SPORAR PRECISOU DE UM “REFORÇO”
Estreia pelos leões foi antecedida de mês e meio sem competir. Covid-19 travou pico de forma e houve plano especial
Campeonato eslovaco teve habitual pausa de inverno no início de dezembro e mesmo ainda disputando um jogo da Liga Europa (dia 12), o ponta-de-lança só voltaria a jogar no fim de janeiro. Tudo... controlado
A paragem competitiva que foi consequência da pandemia da covid-19 teve efeitos diferentes nos futebolistas: uns precisavam de descansar, tamanhos estavam a ser os ciclos (Acuña e Coates, por exemplo, não paravam desde 2017), outros de se precaverem de eventuais efeitos que os carrosséis competitivos lhes trouxeram, comoéo caso, sabe O JOGO, de Sporar.
Apesar de fisicamente ser cuidado (ver peça à esquerda) e apresentar uma morfologia de grande atleta, o ponta-delança, reforço de meio de época, enfrentou momentos verdadeiramente atípicos, que apurou o nosso jornal levaram a que a Unidade de Performance optasse por colocar um pequeno reforço no plano que, primeiro, levou para casa, e agora ultima na Academia.
Contratado em janeiro, Sporar não competia desde 12 de dezembro, altura em que o campeonato eslovaco (atuava no Slovan Bratislava) estava na habitual pausa invernal, restando apenas a Liga Europa; só voltaria aos relvados no dia 27 do primeiro mês de 2020 – à pressa – quando logo aos 15’ do Sporting-Marítimo foi lançado de urgência devido a lesão de Luiz Phellype. A partir daí foi sempre opção, mas só ao quinto jogo pelos verdes e brancos, diante do Basaksehir, anotou o primeiro de três golos que viria a registar em cinco encontros. Era sinal que o pico da forma estava a ser atingido, mas... a pandemia mandou toda a gente para casa, quebrando a evolução do esloveno em quase três meses (competiu pelo última vez a 8 de março e a I Liga, já confirmada, regressa a 4 de junho).
Sendo peça determinante no Sporting, foi preciso precaver que Sporar nunca daria um passo maior que a perna, estabelecendo-se para isso a necessidade de continuar a trabalhar os músculos (prevenção) e sempre que possível a resistência, numa medida para assegurar que no regresso não haveria qualquer disparidade com quem, por exemplo, não atravessou tantos altos e baixos. Os últimos treinos têm dado razão ao plano: o camisola 90 tem trabalhado com excelência e os golos têm aparecido com naturalidade. À ponta-de-lança.