Antigo guarda-redes convidado para o cargo de vice-presidente

Antigo guarda-redes aceitou integrar a lista de Pinto da Costa para ser vice-presidente do clube

O carismático ex-jogador do FC Porto garante que ainda há muito para fazer sob a liderança de Pinto da Costa. Já fala, inclusive, de um regresso a uma casa que lhe diz muito

Vítor Baía anunciou ontem, à saída do Estádio do Dragão, que integra a lista de Pinto da Costa, candidato às eleições do FC Porto, marcadas para os dias 6 e 7 de junho. Caso o atual presidente seja reeleito, será o regresso do filho pródigo. O antigo guarda-redes exerceu o cargo de Diretor das Relações Externas do FC Porto, mas saiu no dia 26 de julho de 2010. Curiosamente, há 10 anos, quando anunciou a saída de Vítor Baía, o clube “compreendeu os argumentos aludidos” e desejou-lhe os “maiores sucessos”, “sem prejuízo de esperar que se criem condições para o seu retorno quotidiano a esta casa”.

Vai ou não integrar a lista de Pinto da Costa às eleições do FC Porto?

—É um momento de grande felicidade para mim. O presidente acabou de me fazer esse convite e sinto-me realmente muito honrado. É o regresso a uma casa que me diz muito e mais uma vez afirmo que é um dos dias mais felizes da minha vida, poder regressar ao clube que tanto amo. Noutras funções, como é lógico, mas sempre com o mesmo intuito e objetivo de o poder servir.

Quais são essas novas funções, caso Pinto da Costa vença as eleições?

—Fui convidado para vicepresidente do clube. Naquilo que tem a ver com a SAD... A minha disponibilidade é total e foi isso que eu fiz saber ao nosso presidente. Deixei nas mãos dele aquilo em que poderei ser útil. Há muito para fazer.

O que é mais urgente alterar?

—O mais importante é sabermos que é um momento especial na história do clube e do país. Temos de encontrar estratégias que possam ser úteis ao FC Porto e para que possamos dar sequência a uma história brilhante deste clube.

Que ideias tem para implementar?

—Tudo a seu tempo. Importante é esta demonstração de união e de força de um clube histórico, do melhor clube português, sem sombra de dúvida. Há muito para ser feito com este presidente, que tem tido um papel extraordinário na história e na evolução da marca FC Porto. Os títulos falam naturalmente por ele e está com total capacidade para continuar a gerir de uma forma sábia, como estratega que é, e acima de tudo como pessoa inteligente. Todos juntos, com ideias concretas e objetivos bem delineados, podemos ter sucesso. Mais do que nós, o presidente sabe aquilo que tem de ser feito

Gostava de ter um cargo que lhe permita estar mais próximo do futebol?

—Aquilo que quero é estar mais próximo do presidente e do grande desenvolvimento do FC Porto. O FC Porto já está num patamar de excelência, mas queremos melhorar o que tem sido feito.

Fica adiado o sonho de ser presidente?

—Aquilo que tenho falado, e podem ir atrás [recordar o que disse] é que a minha disponibilidade é total para ajudar o FC Porto, neste caso o nosso presidente. É essa a minha postura. Pretendo fazer parte de algo válido que tem a ver com o presente e futuro do FC Porto. É um dia muito feliz, saí há cerca de 10 anos, é um regresso que muito saúdo e que me deixa muito muito feliz. Quando se tem uma ligação umbilical como aquela que eu tenho ao FC Porto, esse tem de ser espírito com que se regressa. Aquilo que poderei vir a fazer ou não no futuro? Terá de ser o nosso presidente a fazer referência a isso. Estou muito feliz por ter sido convidado para vicepresidente do clube.

“Há muito para ser feito com este presidente, que tem tido um papel extraordinário”

Vítor Baía

Antigo guarda-redes do FC Porto

“Fui convidado para vicepresidente, mas a minha disponibilidade é total, fi-lo saber ao presidente e deixei tudo nas mãos dele”

“Este é um momento especial na história do clube e do país. Temos de encontrar estratégias que possam ser úteis e que possam dar sequência à história brilhante do clube” Vítor Baía Antigo guarda-redes do FC Porto