Ferro rendeu-se ao badminton
Era uma modalidade que detestava em Educação Física, mas praticou-a na quarentena
Durante o período de isolamento, Ferro reinventou-se e deixou-se levar pela namorada que lhe pegou o gosto por badminton. “Não gostava na escola, era o que mais odiava em Educação Física. Não achavapiadanenhuma,mastínhamos uma rede e na quarentena a minha namorada pediu para experimentarmos. A nível técnico ela joga melhor, eu é mais na força”, contou o central encarnado na rubrica “o campeão voltou” da Benfica Play. Agora, Ferro já está a caminho dos treinos às 8h15, com vista ao regresso do campeonato. “Para ser sincero, não acordava tão cedo antes e a primeira coisa que fazemos quando chegamos [ao centro de treinos] é lavar as mãos com álcool/gel, meter máscara e medir a temperatura, antes de entrarmos para qualquer sítio”, disse, dando conta das dificuldades antes de serem retomados os treinos de conjunto. “Treinar individualmente ou em grupos é mais difícil. Nunca na minha vida pensei fazer uma pré-época sozinho, sem contacto com os colegas e é diferente, chato, mas não podemos arranjar desculpas”, comentou o central.
Para o habitual parceiro de RúbenDiasnoeixodefensivo, as duas primeiras semanas em casa foram as que mais custaram, bem como a falta de contacto com os colegas e outras pessoas. “Foi o que mais sentimos falta. Antes não dávamos tanta importância a um simples café ou almoço e isso faz toda a diferença. Era banal e não ligávamos a isso”, sublinhou.
A cumprir a segunda época na equipa principal, durante o confinamento, Ferro revelou que as videochamadas era um dos métodos para manter a conversa em dia com os companheiros.
“Nunca na minha vida pensei fazer uma pré-época sozinho”
Ferro
Central do Benfica