SEGURO FEITO COM 4X3X3
ALTERNATIVA Leão de Amorim vai ser fiel ao 3x4x3, marca do técnico, mas também se organiza numa linha de quatro defesas se necessário. Objetivo: não ser surpreendido pelos adversários
Organização que já lhe deu uma Taça da Liga em Braga vai continuar a ser imagem de marca, mas o Sporting precisa, na sua ideia, de ter uma abordagem diferente quando, por exemplo, for preciso defender a baliza
Rúben Amorim foi sempre franco com o plantel: mal chegou, em março, transmitiu que a ideia de jogo do Sporting seria agora montada exclusivamente no 3x4x3 que tanto sucesso fez em Braga, onde semanas antes tinha conquistado inclusive uma Taça da Liga. Mesmo com variantes, o técnico prometeu ser fiel aos seus princípios e que se os seus pupilos assimilassem corretamente a lição então o leão iria apresentar futebol de qualidade. Mas como qualquer equipa, é preciso um plano B, uma estratégia que garante que a equipa não seja surpreendida pelos adversários, adaptando-se antes ou durante um jogo – falamos, neste caso, de um 4x3x3.
Desde que regressou à Academia para, primeiro, orientar treinos em grupos alargados e finalmente no início de maio com todos no mesmo relvado, Amorim trabalhou, apurou o nosso jornal, algumas vezes a equipa com uma linha de quatro defesas, outra de três médios e outros tantos avançados, sistema bem conhecido entre os atletas sportinguistas, que assim alinharam esta época com Marcel Keizer e também com Silas, antecessores de Rúben. A ideia é, com os mesmos jogadores, poder trocar a organização sempre que necessário; por exemplo, caso a equipa precise de fechar outros espaços quando está em vantagem e os rivais colocam mais um elemento à frente.
Outra “tareia” ao calor
Ontem, no segundo treino da semana após dupla folga, os jogadores foram novamente sujeitos a hora e meia de trabalho de enorme intensidade física, mostrando praticamente todos boas resposta às condições impostas não só pela equipa técnica, mas também ... pelo clima. Sempre mais quente em Alcochete do que, por exemplo, em Lisboa, houve sessão debaixo de uns tórridos 30 graus, contexto que exigiu alguns cuidados, como a introdução de mais pausas para água – cronometradas.
Hoje, o trabalho arranca meia hora mais cedo (10h00) e a boa notícia é que Rúben Amorim não tem mais lesionados do que Luiz Phellype (ver caixa à direita), que continua a recuperar de uma lesão ligamentar no joelho direito.
Recorde-se que o Sporting só volta a folgar no domingo, arrancando depois, na segundafeira, para um mini-período intenso antes do seu regresso ao campeonato, marcado para quinta-feira, dia 4 de junho, na visita a Guimarães.