“OS PATROCINADORES ESTÃO COM DÚVIDAS”
Miguel Amorim, dirigente do Sporting de Espinho, vai baixar o orçamento para enfrentar a crise financeira gerada pela covid-19 e a formação alimentará o plantel
Numa modalidade em que o Sporting de Espinho é o mais vitorioso, a hora é de “prudência”, mantendo objetivos e o otimismo, mesmo num cenário de incerteza, no qual as ajudas estão por anunciar
O Sporting de Espinho, terceiro classificado na fase regular do campeonato (cancelado), atrás de Benfica e Sporting, trabalha na nova época, depois de ter procedido a cortes para fazer face à crise financeira. O momento é de contenção e apreensão, como explica Miguel Amorim, diretor do voleibol de um clube que conta mais de mil atletas distribuídos por modalidades como futebol, andebol, atletismo, triatlo, bilhar e natação: “Os nossos patrocinadores vão dos pequenos aos maiores e todos estão com muitas dúvidas. Por isso, a nossa principal preocupação é mesmo o orçamento e tambémsaberquandoretomamos a atividade. A federação aponta a setembro, mas não há certezas.”
Neste momento, “as maiores empresas não conseguem contabilizar o prejuízo futuro.” Diz Miguel Amorim que tudo “é uma incógnita e as associações e clubes estão vinculados a isto, porque vivem de apoios privados.” Assim, “o Espinho não é exceção e, na sua transversalidade vive na base da prudência.”
O clube, com cerca de 400 praticantes de voleibol, e atletas em todos os escalões, no feminino e masculino, nada sabe sobre o início de 2020/21 e, “a par do orçamento”, essa será a maior preocupação: “Acreditamos que em agosto
“Não sabemos quais as medidas da federação. Entre os clubes existem conversas informais, mas vamos pedir formalmente uma reunião com a federação”
Miguel Amorim
Diretor
do Sp. Espinho
poderemostertreinocoletivo, mas não sabemos. Se o início das aulas está em questão, quantomaisotreino.”Quanto aajudas,“nadafoianunciado”. “Acreditamos nas instituições, mas não sabemos quais as medidas da federação. Não tem havido reuniões de clubes, existem apenas conversas informais, mas o Espinho vai pedir formalmente uma reunião com a federação.”
No meio da incerteza, há lugar a metas . “A situação está pouco para mudanças. A nossa aposta é em atletas da formação.Masonossocompromisso é manter objetivos: estar no play-off, ou seja, nos quatro primeiros”, diz Amorim.