Segue-se “homem da corneta”
Para Duque Vieira a missão de liderar uma Assembleia Geral não é novidade. No passado fê-lo em substituição de Luís Nazaré e a experiência não foi positiva, tendo em conta o coro de críticas de algunsassociados.Emsetembro de 2017, há mesmo relatos de uma agressão ao sucessor de Nazaré e Bruno Costa Carvalho lamenta que o Benfica passe a ter Duque Vieira nestas funções. “As Assembleias Gerais vão ser lamentáveis. É dos momentos mais baixos do Benfica ter um presidente da
AG como Duque Vieira, que tem tiques absolutamente ditatoriais”, afirma o candidato à presidência do Benfica. Há três anos, os ânimos exaltaram-se, houve petardos numa reunião magna e voaram cadeiras, como lembra Bruno Costa Carvalho, apelidando Duque Vieira de “homem da corneta”. “Numa Assembleia Geral, quando eu estava a falar e ele não gostava do que eu dizia, pôs uma corneta a tocar e fez isso com outros sócios. Depois noutra AG, lembrouse de dizer aquela coisa maravilhosaquequemmandavaali era ele. E de repente as cadeirasdopavilhãoganharamvida própria na sua direção. Mais tarde admitiu que se tratou de um excesso verbal”, conta sobre o associado encarnado de 69 anos, que até agora era vicepresidente da Mesa da Assembleia Geral. Costa Carvalho dá ainda outro exemplo de controvérsia: “Disse que temos uma claque maravilhosa, quando o Benfica diz que não tem claques. É curioso”, comenta o anunciado candidato a presidente.