O Jogo

I LIGA À LUPA

TODOS OS NÚMEROS E FACTOS DAS 34 JORNADAS MAIS LONGAS DE SEMPRE

- MÓNICA SANTOS

LUÍS FREITAS LOBO

// As três jovens apostas mais seguras Os melhores onzes // Os treinadore­s mais influentes // As melhores ideias de jogo // Os sistemas táticos mais bem-sucedidos

MANUEL QUEIROZ

// A avaliação do campeonato // O jogador-chave de cada equipa

Comparação dos dados estatístic­os coletivos das duas últimas temporadas mostra um FC Porto muito semelhante no desempenho sob a orientação de Sérgio Conceição, com uma capacidade de resistênci­a reforçada

Sublinhar que os números não dizem tudo pode ser soar estranho para começo de conversa, quando se trata das estatístic­as do desempenho coletivo do campeonato. No entanto, porventura nunca terá havido uma temporada em que a resistênci­a ao desgaste emocional, tão difícil de traduzir na análise dos dados dos jogos, tenha sido tão importante como nesta que terminará no sábado, com FC Porto e Benfica a discutirem a final da Taça de Portugal na altura do ano em que é habitual jogar-se a Supertaça. O campeão da era da covid-19 e todos os que ficaram pelo caminho para que o FC Porto de Sérgio Conceição tivesse direito a fazer a festa num Dragão de bancadas vazias têm a marca de dois meses extra de competição a entrar pelo período normal de férias, única forma de compensar o tempo em que, entre março e junho, o surtopandé­mic odes encadeado pelo novo coro na vírus manteve Portugal em confinamen­to. Desse choque emergiu vitorioso um FC Porto muito semelhante àquele que, um ano antes, vira o Benfica de Bruno Lage celebrar o título. A quebra dos encarnados foi notória e ficou clara nos números, designadam­ente os do ataque.

Com os mesmos 74 golos de 2018/19, os dragões arrebatara­m o título. O rival ficou-se pelos 71, a uma distância significat­iva dos 103 da época anterior, elucidativ­a acerca do rápido desgaste do modelo do treinador. Do ataque de sonho, apenas João Félix (15 golos) deixou o plantel. Lage não resistiu à erosão dos resultados e acabou substituíd­o pelo adjunto Nélson Veríssimo. A comparação destes dados permite identifica­r outra marca desta temporada, na típica discussão a três, no topo da tabela: o eclipse do Sporting, que caiu para quarto lugar na última jornada e permitiu ao Braga chegar, mais uma vez, ao pódio. A equipa de Rúben Amorim não tem lugar entre os ataques mais eficazes, marca da orfandade de Bruno Fernandes. O médio partiu para o Manchester United com oito golos e ficou como o melhor marcador do leão.

 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal