Oliveira queria mais, a queda não deixou MOTOGP
Ficou a apenas 0,037 segundos da qualificação dos 12 melhores, depois de uma falha no treino livre ter impedido o apuramento direto
Apesar de largar da quinta linha (13.ª posição) na grelha de hoje do GP da República Checa, não perdeu a confiança e só lamentou não ter dado ontem sequência ao andamento da véspera (3.º)
Depois de um inédito quinto lugar na grelha de partida da Andaluzia, Miguel Oliveira voltou a ficar muito perto da segunda fase da qualificação de um Grande Prémio – destinada aos 12 mais rápidos – e alertou para o facto de na pista de Brno “poder ter garantido a qualificação direta para a Q2 se tivesse terminado a volta no FP3 [terceiro treino livre]”. O piloto da KTM Tech3 aludia à queda sofrida numa altura em que estava na sua volta mais rápida e, ao ser relegado para o Q1 ( “repescagem” para os dois melhores), foi terceiro, a 37 milésimas de segundo do objetivo. Será do 13.º lugar da grelha que arrancará hoje (13h00, Sport TV) para a 20.ª corrida da carreira em MotoGP, terceira desta época espremida, na qual foi oitavo na primeira e desistiu na primeira curva da segunda, ambas no circuito espanhol de Jerez.
“A minha confiança não ficou afetada, porque depois até andei mais rápido”, reagiu Oliveira à infelicidade ocorrida nesse treino livre, que o afastou da intenção de “procurar ser pelo menos oitavo na grelha”.
“O desafio aqui é gerir o desgaste dos pneus, gerir a tração e ter um bom ritmo”, disse Oliveira antevendo a corrida, que logo à partida terá duas surpresas: Johan Zarco sairá da pole position com uma Ducati da terceira equipa e as duas Honda da equipa campeã partem nos últimos lugares!