O Jogo

CARVALHAL JÁ DORME BEM

Saldo negativo não assusta madeirense­s

- TOMAZ ANDRADE

Fecho do mercado tranquiliz­ou treinador dos minhotos

“Ciclo de jogos? Não é novo para mim. Passei por isso no Besiktas, no Sporting e em Inglaterra. Todos os jogadores vão ser importante­s neste ciclo”

Carlos Carvalhal

Treinador do Braga

Carlos Carvalhal ficou com um plantel como pediu: curto e em que todos os jogadores sintam que podem ser peças importante­s durante a temporada. A chegada da Liga Europa vai dar corpo à rotativida­de

Carlos Carvalhal voltou ontem a falar do mercado, tema que não tinha abordado porque o fecho da janela de transferên­cias aconteceu numa altura sem jogos, e enalteceu a forma profission­al como Paulinho lidou com uma eventual transferên­cia. “O Paulinho sempre teve um compromiss­o com o grupo durante o mercado e mostrou um comportame­nto e uma postura exemplares. Normalment­e, e já tive casos desses no passado, há jogadores que nestas circunstân­cias não estão devidament­e focados, não estão com boa cara e podem criar, de certa forma e inconscien­temente, mau ambiente. Com o Paulinho, foi ao contrário: sempre de boa cara, dedicado ao trabalho e comprometi­do. Fechado o mercado, vejo o Paulinho extremamen­te feliz no Braga e também vejo os colegas felizes por ele estar connosco. É um jogador diferencia­do, que nos pode ajudar nesta caminhada.”

A configuraç­ão final do plantel bracarense, dado que não houve saídas nem entradas nos últimos dias da janela de transferên­cias, foi o outro aspeto positivo que o treinador destacou. “Em função da instabilid­adequeomer­cadosempre cria, agora já durmo bem melhor. Estou satisfeito com o plantel e com os jogadores que tenho, que me dão várias soluções. Quero que o grupo esteja unido, focado, que toda a gente se sinta parte integrante da equipa e que perceba que pode jogar em qualquer altura. É assim que gosto, em vez de ter um grupo mais extenso, em que há três ou quatro jogadores que olham para o plantel e sabem quem é a primeira e a segunda opções, o que pode criar desmotivaç­ão, algum desconfort­o; às vezes é assim que se perdem grupos”, observou.

O duelo desta tarde com o Nacional é o início de um ciclo de jogos que só vai terminar dentro de três semanas, uma situação encarada com normalidad­e por Carvalhal, que se prepara para distribuir minutos por todos os jogadores. “Não é nada de novo para mim. Tive essa experiênci­a no Besiktas, no Sporting, também na primeira passagem pelo Braga, mas fundamenta­lmente em Inglaterra. É um ciclo de sete jogos em 21 dias, mas foi isso que aconteceu praticamen­te durante três anos [em Inglaterra]. Não há segredos, é preciso pensar num jogo de cada vez. Temos um plantel curto mas com competênci­a, em que todos os jogadores vão ser importante­s neste ciclo.”

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