“Deixámos o clube com estabilidade”
Antigo presidente afirma que em janeiro liquidou os salários antecipadamente
Depois de ter deixado a presidência em janeiro, Vítor Hugo Valente volta à corrida eleitoral naquela que define como “a pior altura da vida” dos sadinos. O advogado assegura que manter a SAD é imperativo e defende que o regresso à I Liga “é agora ou nunca”, devido à chegada da III Liga no futuro. “A ideia de que se pode prescindir da SAD e ficar com o clube é totalmente errada e é de quem não sabe as consequências. Extinguir a SAD é extinguir o clube. A solução passa por um investidor que adquira uma parte. Não há outra solução. Ninguém ajuda o Vitória a ultrapassar esta crise sem ter uma participação”, disse Vítor Hugo Valente, esclarecendo que o clube estará sempre representado na administração.
Recordando a época anterior, o antigo presidente admitiu ter sofrido com a despromoção e garante que teria evitado a queda ao CdP. “Deixámos o clube com estabilidade salarial. Em janeiro, com a equipa estabilizada e os salários pagos antes de tempo, alguém faz um golpe de Estado. Se eu estivesse lá, a descida não aconteceria”, afirmou.
Quanto ao “feedback”, Vítor Hugo Valente afirma que o projeto que apresentou nas últimas eleições é hoje reconhecido: “Os sócios sabem que contam com capacidade e experiência. Querem que lhes digam que a SAD não vai acabar e que vamos continuar a ter futebol profissional. Estou confiante. Em janeiro apresentámos a possibilidade de o Vitória mudar o rumo. Se tivesse acontecido, hoje estaríamos em posição muito diferente. Os sócios percebem isso e reconhecem que é esse o caminho.”
Antigo presidente afirma que em janeiro deixou o clube em situação de estabilidade financeira e com salários pagos antecipadamente