O Jogo

“Merecíamos ganhar a partida”

CORONA Mexicano não saiu satisfeito de Alvalade com a divisão de pontos e promete “ajudar” a defender o título de campeão

- CARLOS GOUVEIA

Depois de ter marcado a meio da semana ao serviço da seleção, o extremo estreou-se a faturar esta época pelo FC Porto e dedicou o golo à esposa e ao filho, que fizeram anos ontem

Depois de ter dito que lhe faltava mais golo para subir de nível, Corona já leva dois golos em dois jogos. Se a meio da semana faturou ao serviço da seleção do México, num particular com a Argélia, ontem estreou-se a marcar num clássico do futebol português, fazendo, na altura, o 1-1. O embate com o Sporting foi o 23.º jogo de Tecatito frente a um dos históricos rivais do FC Porto, sendo que na época passada, recorde-se, havia feito uma assistênci­a, também em Alvalade.

No final, o mexicano foi eleito o melhor em campo para a SportTV e nã escondeu a desilusão pela divisão de pontos em Alvalade. “Não estamos contentes com o resultado final, julgo que merecíamos ganhar a partida. Agora, resta apenas trabalhar e vamos analisar o que fizemos bem e mal e tentar corrigir”, referiu de forma telegráfic­a em pleno relvado do estádio do Sporting.

Corona estreou-se a marcar pelo FC Porto esta temporada, algo que na anterior só conseguiu ao fim de... 27 jogos. Contudo, o extremo direito procurou desvaloriz­ar o feito. “Não tenho objetivos pessoais, quero só ajudar a defender o que é nosso: o campeonato”, sublinhou, aproveitan­do para explicar a forma como festejou, junto das câmaras, o golo que marcou no clássico. “Quanto à minha dedicatóri­a nos festejos, a minha mulher e o meu filho fizeram hoje anos e, por isso, quis dedicar-lhes o golo”, apontou.

“Não tenho objetivos pessoais, quero só ajudar a defender o que é nosso: o campeonato”

Corona

Extremo do FC Porto

Ao fim de quatro jogos, Corona, eleito o melhor jogador do último campeonato, já leva uma assistênci­a (para Marega com o Boavista) e um golo (com o Sporting)

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Corona voltou a marcar e criou dificuldad­es como testemunho­u Porro

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