O Jogo

Arte para partir pedra

Dois grandes golos de Fransérgio e Iuri Medeiros na vitória dos minhotos

- TOMAZ ANDRADE

Galeno corrigiu entrada má e foi a tempo de brilhar na criação de oportunida­des. Fransérgio e Iuri marcaram dois grandes golos. Volume ofensivo merecia outra eficácia O segundo triunfo consecutiv­o do Braga falhou por um enorme defeito. A equipa de Carvalhal teve a goleada à mercê e, com um pouquinho mais de eficácia na finalizaçã­o, os números podiam mesmo ter sido escandalos­os para o Nacional, que perdeu pela primeira vez. Um resultado enganador.

Pela primeira esta época, Carlos Carvalhal repetiu o onze em relação à jornada anterior e a equipa bracarense atirou-se com unhas e dentes ao Nacional desde o primeiro minuto. Sequeira encostou a David Carmo e Bruno Viana para formar uma linha de três centrais, Galeno explorou o flanco esquerdo e isso libertou Ricardo Horta para zonas mais interiores, naquilo que resultou num envolvimen­to atacante do Braga com muita gente, ao ponto de deixar o Nacional a defender com quase todas as unidades disponívei­s. Apesar da supremacia, a equipa de Carvalhal sentiu no iníciodifi­culda des depenetra-ção na última zona, até que, de forma inteligent­e, para contrariar a floresta de pernas adversária­s, Fransérgio enviou um míssil de fora da área ao ângulo da baliza de Daniel (28’) e abriu o marcador.

Ainda que a iniciativa de jogo tenha pertencido quase sempre ao Braga, o Nacional conseguiu criar algum perigo através de investidas rápidas (golo anulado a Riascos, aos 32’). O momento não assustou a equipa arsenalist­a, que percebeu que tinha de aumentar o resultado para poder gerir de forma mais tranquila o jogo após o intervalo. E conseguiuo quando Galeno fez o que quis de Rúben Freitas e proporcion­ou um grande golo a Iuri Medeiros, com um remate à meia-volta (43’).

A segunda parte foi um autêntico massacre do Braga, que desperdiço­u golos atrás de golos (como foi possível Esgaio falhar o terceiro?) e, como tantas vezes sucede nestes casos, o Nacional conseguiu reduzir na única vez que criou perigo na segunda parte (89’). Com isso, deu uma imagem completame­nte desfasada do resultado.

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Equipa do Braga festeja com Iuri Medeiros o acrobático lance do 2-0

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