Montanha em prova curtinha
Oito finais em alto ao longo da última Grande Volta, só com 18 dias
Roglic tem um percurso mais favorável do que o suposto líder Dumoulin, mas tanto Pinot como Carapaz sorriem com o Tourmalet e o Angliru. Rui Costa quer etapas
Sem as duas etapas previstas em Portugal e as três de abertura nos Países Baixos, a Vuelta foi a Grande Volta mais prejudicada, dando-se um cenárioinaudito de coincidir com outra prova de três semanas. Contou com o País Basco para receber o arranque, mas só terá 18 dias, o que não acontecia desde 1965. Em termos competitivos favorece quem entre bem e costume quebrar nos três últimos dias. A organização que a tutela, a ASO, privilegiou as provas francesas, o Tour em ponto grande, e enviou a Vuelta para outubro/novembro. Na corrida que hoje começa estarão estrelas, mas mais para salvar a época do que por apontarem especificamente à prova. Dumoulin teria espaço para liderar na Jumbo se Roglic não tivesse perdido o Tour no último dia. O vencedor de 2019 éo maior favorito e o percurso ajuda-o: após ganhar a Liège mostra ter balas para voltar a vencer. Thibaut Pinot (FDJ) só está porque oTour foi um fiasco eécandi dato a pódio, tal como Richard Carapaz (Ineos), que era líder no Giro, mas teve de ir ao Tour tentar salvar Egan Bernal.O equatoriano vaia postar na alta montanha eéo líder, pois Froome despedir-se-á do projetobritâni cosem perspetivadelut arpe la camisola vermelha dada a condição que vem exibindo. V las ov(Ast ana) também saiu doente do Giro eé nome a ter em conta, tal como a Movistar de Nelson Oliveira que aposta tudo em Espanha com Mas e Valverde.
O arranque é dado com um final duro em Arrate que alimenta o sonho de homens como Rui Costa, ciclista numa UAE à procura de vitórias de etapas. A situação pandémica preocupa e estão previstos testes diários para evitara suspensão da corrida até ao primeiro dia de descanso, após o tenebroso Tour mal et, na sexta etapa, numas emanai nauguralcomt rês finais em alto. Pinote Cara paz esfregam as mãos porque há mais cinco finais em alto até Madrid, nomeadamente ao Angliru, e o crono individual de 33 km termina a subir, bem parecido ao que custou a Roglic a amarela no Tour.