Nélson tentou, Tankovic entrou tarde
O AEK procurou defender até à exaustão e, na maior parte dos momentos do jogo, com uma linha de cinco defesas, tentou evitar a avalancha ofensiva. Tentar jogar em contra-ataque foi a solução encontrada, mas quase sempre sem sucesso. Faltou ligação por inépcia do meio-campo.
Defesa Tsintotas sofreu três golos, mas sem quaisquer responsabilidades. O guarda-redes grego teve ainda o mérito de evitar que o resultado fosse ainda mais dilatado, ao fazer três defesas de grande qualidade. Os três centrais revelaram lacunas, insegurança, e foi com naturalidade que os atacantes do Braga criaram desequilíbrio e encontraram forma de chegar ao golo e de criar oportunidades. Os laterais, incluindo Hélder Lopes, não passaram da nota suficiente.
Meio campo O meio-campo da equipa grega revelou-se macio na forma como tentou destruir o jogo dos bracarenses e também denotou falta de criatividade e poucas ideias para explorar com êxito a arma do contra-ataque. Mantalos, que apareceu a jogar sobre o lado esquerdo, ainda tentou fazer a diferença, imprimindo velocidade e efetuando cruzamentos perigosos para a área. Serviu, por exemplo, Nélson Oliveira, com qualidade.
Ataque Nélson Oliveira foi incapaz de finalizar com sucesso, mas pelo menos teve a virtude de tentar. O avançado internacional português dispôs de duas boas oportunidades – na fase final da primeira parte, em zona privilegiada, atirou pouco por cima, e na segunda, dentro da grande área, errou o alvo por pouco –, enquanto Ansarifard pouco fez pela vida. Tarde entrou Tankovic que nos 33 minutos que esteve em campo fez uma boa assistência para Nélson Oliveira atirar às malhas laterais e protagonizou outros belos episódios.