O Jogo

Pedro Sousa não pode mudar treinos

Vai manter o coreano Kwon como parceiro e não pode juntar-se a Cecchinato e Seppi

- MANUEL PÉREZ

Depois das dificuldad­es de alojamento em três hotéis e transporte de 1240 jogadores e respetivos staffs, os treinos continuam a decorrer no Melbourne Park, numa preparação às pinguinhas para o Open da Austrália e para os torneios ATP250 que antecedem o Grand Slam. Ontem foram anunciados mais dois casos positivos à covid-19 e os jogadores, entre os quais Pedro Sousa, ficaram a saber que terão de manter o mesmo parceiro de treinos até ao fim da quarentena (ativa), ou seja, até aos próximo dia 30.

O lisboeta continuará assim a treinar com o coreano Soonwoo Kwon, ficando impedido de se juntar a mais dois jogadores, neste caso os italianos Marco Cecchinato e Andreas Seppi, a partir de domingo, início da última semana de um controlo severo. O horário de treino foi reduzido de duas para pouco mais de hora e meia, devido aos procedimen­tos sanitários no court, e os resto das cinco horas permitidas fora do quarto incluem duas de ginásio e uma para comer.

Por seu lado, Frederico Silva continua isolado no quarto, onde tem feito treino físico/ mental, sendo avisado que não pode furar a quarentena, sob pena de deportação ou caso de polícia. Sem poder contactar com o seu atleta, Pedro Felner está mais preocupado com o facto de a “falta de contacto do Kiko com a bola, durante tanto tempo, vir a provocar alguma consequênc­ia”. “No entanto, a prioridade é que não perca os índices físicos durante este período e se mantenha motivado face aos desafios”, lembrou o treinador caldense, concluindo: “Se assim for, e com o talento que tem, acredito que vai recuperar rapidament­e as boas sensações que teve em Doha [local do qualifying]”.

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