Um muro destruído por uma bicicleta
O Chelsea voltou a demonstrar a segurança defensiva que já se conhecia desde que Thomas Tuchel assumiu o comando da equipa inglesa - a derrota (5-2) com o West Bromwich foi a exceção -, mas o muro caiu depois da bicicleta que Taremi. A muralha londrina contou ainda com um Kanté que deu uma preciosa ajuda a defender, mas também a atacar.
Defesa
Mendy esteve em bom plano na baliza do Chelsea, defendeu o que tinha a defender, e acabou por ser um espetador privilegiado do golo monumental de Taremi. O guarda-redes senegalês nada podia fazer. Os companheiros do setor defensivo também não. Azpilicueta, Thiago Silva e Rudiger foram uns gigantes no espaço aéreo. Um trio bem suportado pelos alas Reece James e Chilwell, dois laterais muito ofensivos, que subiram bem pelos corredores.
Meio-campo
Kanté bem podia chamar-se Enkanté. O nome do médio francês conduz-nos ao trocadilho fácil, tal a exibição de grande qualidade que fez no encontro de ontem, no dia em que regressou à titularidade. Recuperou bolas, apoiou o setor defensivo e esteve igualmente bem na construção de jogo. Muitas vezes foi ainda ele a fazer o último passe para os avançados. Kanté formou com Jorginho uma dupla fortíssima no meio-campo.
Ataque
Com Timo Werner e Giroud no banco, Thomas Tuchel apostou na imprevisibilidade de Havertz para desequilibrar. O internacional alemão nunca se deu à marcação, mas teve poucas oportunidades para bater o setor mais recuado do FC Porto. Já Mason Mount e Pulisic procuraram sempre os espaços interiores para aparecerem com perigo junto da baliza defendida por Marchesín. Foram deles os principais momentos dos londrinos.