“Não temos de repetir o resultado do ano passado”
Miguel Oliveira afasta a pressão em vésperas do GP de Portugal
O regresso do seis vezes campeão mundial de MotoGP foi aplaudido pelos colegas do paddock, mas o catalão pediu tempo, dizendo que não tem tanta confiança e que Portimão é a sua “pré-temporada”
Ao passar no protocolo médico obrigatório, tal como Jack Miller (Ducati) e Iker Lecuona (KTM Tech3), Marc Márquez (Honda) teve a derradeira confirmação de que podia alinhar no Grande Prémio de Portugal, ao fim de nove meses de recuperação e três operações. O regresso foi saudado por todos os pilotos na conferência de Imprensa. “É importante contar com todos”, defendeu o compatriota Maverick Viñales (Yamaha).
“Nervoso” e com “borboletas no estômago”, o seis vezes campeão mundial de MotoGP antecipou que hoje “é o dia mais importante da reabilitação, o de subir à moto”. Márquez vai começar, na primeira sessão de treinos livres, com a de Stefan Bradl, piloto de testes da Honda que o rendeu até agora, por ter as inovações mais recentes. “Não serei o mesmo Marc desde os TL1, preciso de tempo. Ainda estou a recuperar. Vimos sem nenhum objetivo a nível de resultados. A confiança dos outros pilotos está nas alturas, a minha nem tanto. Estou numa situação distinta, de começar pouco a pouco. É a minha pré-temporada”, afirmou, considerando o traçado de Portimão, onde testou há um mês, “técnico e difícil”.
“O que aprendi? Temos muitas corridas na vida, mas só um corpo”
Marc Márquez Piloto da Honda