O Jogo

Conceição fixa a mira na Liga

Treinador sublinha importânci­a de mudar de chip depois da Champions Otávio é baixa, Díaz avança para o onze “Parte do meu trabalho é fazer com que os jogadores não relaxem”

- CARLOS GOUVEIA

Manuel Machado “ainda está à procura do equilíbrio no Nacional”, mas Conceição desvaloriz­a as fragilidad­es defensivas do adversário e considera que o campeonato está cada vez mais difícil

Ainda que o Nacional seja o“lanterna vermelha” e tenha sofrido dez golos nos últimos dois jogos, Sérgio Conceição acredita que este será um desafio“muito complicado” e espera que os jogadores percebam que aChampions­ép assado. Isto apesar deter recuado até terça-feira para dizer que desequilib­rou a equipa quando fez as substituiç­ões que os adeptos pediam e para responder a Tuchel.

Como perspetiva o jogo com o Nacional, o último classifica­do e a pior defesa do campeonato?

—Centrámos a atenção nos últimos dois jogos, como o novo treinador. Tiveram algumasdif­iculdades defensivas ... ainda estão à procura do equilíbrio, da melhor forma de ganhar pontos. Olhar para o treinador também é importante. A experiênci­a, a forma de olhar para o futebol, ver o queéo histórico do Manuel Machado nas suas equipas é importante. As equipas que tentam não descer têm um estado emocional de lutarem pela vida deles e só por isso já vai ser difícil. Queremos chegar lá e ganhar.

A Choupana é sempre um terreno complicado...

—Do último classifica­do até ao décimo, há sete pontos de diferença [depois de o treinador falar, aumentou para 10], não é muito. As equipas são competente­s e cada vez têm mais qualidade. A nossa liga é sempre difícil. Ir jogar à Madeira é sempre uma deslocação difícil, mas depende do que nós, enquanto equipa, zermos para termos mais ou menos dificuldad­es.

Como sente o Taremi depois de ter marcado nos últimos dois jogos?

—Agora deve estar super motivado, até pelo ambiente que se criou, mas quando esteve nove jogos sem marcar era ao contrário e diziam para tirar o Taremi. Sou treinador e tenho de escolher os melhores e nesses jogos em que não marcou eu achava que trabalhava o suficiente e bem. Curiosamen­te, nos jogo sem que foi para o banco, marcou. Que maravilha ...

Isso quer dizer que vai continuar no banco?

—[risos] É uma possibilid­ade. Quando desvirtuei o que tinha sido a estratégia para o Chelsea, foi quando sofremos mais. Até lá, zero. Quando meti o que o povo pediu, e não falo em específico do Taremi, mas de todas as mexidas, foi quando sofremos mais: ficaram na cara do golo, tiveram três cantos .... Mas isso são as tais influência­s não visíveis que o Tuchel deveria estar a referir-se: ao orçamento/investimen­to que é inacredita­velmente superior e ao rendimento da equipa, o FC Porto foi muito melhor. Mas também é verdade, e tenho que admitir, o resultado é o mais importante e nisso eles foram melhores.

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