O Jogo

Fasquia sobe na reta final

É imperativo vencer os jogos que restam. Além do clássico, há um terreno traiçoeiro para os dragões

- ANA LUÍSA MAGALHÃES

Concluída a participaç­ão na Liga dos Campeões, resta ao FC Porto lutar pela revalidaçã­o do título. A tarefa não é simples, praticamen­te obriga a equipa de Sérgio Conceição a vencer os oito jogos que faltam, mas também não lhe é exigido que faça assim tão melhor do que aquilo que fez na primeira volta, frente a estes adversário­s.

A reta final começa hoje com o Nacional, na Madeira, onde Sérgio Conceição tem um registo quase perfeito como treinador dos dragões. Só por uma vez voltou ao continente sem um triunfo, mas não foi na Choupana que escorregou. Em 2019 venceu tranquilam­ente, mas teve mais trabalho este ano, quando precisou do prolongame­nto para eliminar o Nacional da Taça de Portugal. Esta viagem encerra ainda a lista das maiores deslocaçõe­s. Das três que se seguirão, a mais longa será a casa do Benfica. Na primeira volta, houve empate (1-1) no Dragão, mas o FC Porto venceu duas das três últimas visitas à Luz – uma delas, em 2018, valeu a ultrapassa­gem para o título. Antes do último clássico da época, porém, os azuis e brancos recebem o V.Guimarães, visitam o Moreirense – um estádio tradiciona­lmente complicado para o FC Porto, que venceu lá na época passada depois de quatro deslizes seguidos no campeonato – e abrem as portas ao Famalicão. Uma equipa revigorada com Ivo Vieira e que já empatou em casa do Sporting.

Na antepenúlt­ima ronda, é possível que o Farense visite a Invicta ainda necessitad­o de pontos para não descer, antes de os dragões darem um salto a Vila do Conde, onde, em 2019, sofreram um empate (2-2) com o Rio Ave que esvaziou a esperança do título. A cortina fecha com o segundo adversário, destes oito, que roubou pontos (1-1) ao FC Porto na primeira volta, o Belenenses, que perde no Dragão para a Liga NOS há sete épocas consecutiv­as.

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