Ano perfeito do City esbarra no Chelsea
Blues carimbaram passaporte para a final da Taça após vitória por 1-0 sobre os citizens, que deixaram de estar na luta por todas as frentes
Um golo de Ziyech, a punir um erro de julgamento de Steffen, foi suficiente para a equipa comandada por Thomas Tuchel atingir o jogo decisivo da prova pela quarta vez nas últimas cinco temporadas
Dias após ter avançado para as meias-finais da Liga das Campeões, apesar da derrota frente ao FC Porto, o Chelsea seguiu rumo à final da Taça de Inglaterra, graças à vitória por 1-0 sobre o Man. City, que viu esfumar-se o sonho de conquistar inéditos quatro troféus na mesma época. A equipa de Pep Guardiola já “só” pode conquistar a Taça da Liga (joga a final com o Tottenham no próximo dia 25), a Premier League e a Champions.
Um golo solitário do marroquino Ziyech, a punir uma má saída de Steffen, que substituiu Ederson na baliza dos citizens, foi decisivo para o Chelsea atingir a sua quarta final da Taça de Inglaterra nas últimas cinco temporadas: venceu uma diante do United em 2017/2018 e perdeu duas, ambas com o Arsenal, em 2016/2017 e 2019/2020. Por sua vez, o City caiu pela terceira vez nas meias-finais da competição desde que Pep Guardiola chegou ao clube, em 2016.
Com Rúben Dias e João Cancelo no onze inicial (Bernardo Silva não saiu do banco), a formação de Manchester dominou territorialmente e na posse de bola, mas nunca teve arte e engenho para furar a bem organizada muralha defensiva do Chelsea, que somou o 14.º jogo sem sofrer golos desde a chegada de Thomas Tuchel, em janeiro. Por sua vez, os blues mostraram-se sempre venenosos no contra-ataque e só não “mataram” o jogo na segunda parte devido ao desacerto na finalização.
No final do jogo, Thomas Tuchel deu conta da sua felicidade por bater a “melhor equipa da Europa”. “Conseguimos fechar todos os caminhos ao City durante todo o jogo”, afirmou o técnico alemão, enquanto Guardiola queixou-se do calendário:
“Reagimos bem ao golo, mas eles defenderam bem. Estamos a pagar o esforço de jogar de três em três dias há oito meses consecutivos.”