O Jogo

“NÃO MUDAREMOS A IDENTIDADE”

ROBERTO MANCINI Selecionad­or da Itália prometeu equipa fiel a si mesma e pediu aos seus jogadores para se “divertirem” frente a um rival “muito forte”

- MIGUEL ARAÚJO

Sterling e Kane são vistos como as grandes dores de cabeça para uma Azzurra, que terá de estar “calma e concentrad­a”. Apesar das discretas exibições, o técnico reconheceu importânci­a de Immobile

O mote está dado e a palavra-chave para a final desta noite é “diversão”. É deste modo que Roberto Mancini pretende que a seleção italiana encare o derradeiro duelo do Europeu. “Não vamos mudar a nossa identidade. Precisamos de estar calmos. Será um jogo difícil, mas temos de estar concentrad­os e tentar jogar o melhor que pudermos, sabendo que será o último jogo. Se quisermos divertir-nos mais 90 minutos é amanhã [hoje]”, começou por dizer o técnico italiano.

Profundo conhecedor do opositor da final, o líder da Azzurra – que jogou no Leicesiter e orientou o Manchester City durante quatro temporadas – reconheceu que o perigo vem, sobretudo, do ataque da equipa comandada por Gareth Southgate. “São uma equipa muito forte, tal como nós. O Sterling melhorou imenso com o avançar da competição, mas não é o único; sei que o Kane também será titular. Todos os avançados deles são muito bons, com velocidade e técnica”, destacou.

Em contrapont­o com o rendimento dos atacantes adversário­s está Immobile, por quem o selecionad­or italiano fez questão de puxar: “Todos precisam de atenção, depois de 50 dias juntos. Estou satisfeito com o trabalho dele. Todos deram o que puderam.”

O timoneiro transalpin­o, que afirmou esperar “ter uma satisfação” que não conseguiu enquanto jogador na seleção, garantiu que a equipa quer dominar o encontro através da posse de bola, mas que, tal como no último jogo, pode ser obrigada pelo adversário a atuar de uma forma diferente: “Com a Espanha, gostaríamo­s de ter tido mais bola, mas eles estiverem muito bem em limitar-nos”, recordou.

Sobre a presença de uma vasta maioria de adeptos afetos à Inglaterra nas bancadas do Estádio de Wembley, Mancini foi claro: “Queremos

ouvi-los no final. Durante o jogo temos de pensar em defender bem e marcar”, concluiu.

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A turma de Roberto Mancini chega à final numa série de 33 jogos de invencibil­idade

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