ALIREZA ATÉ DÁ UM FILME
Guarda-redes iraniano revelou que o projeto está em marcha no seu país e vai contar, em jeito de documentário, o percurso. “Passei por momentos difíceis”, resumiu
Com 44 jogos pela seleção do Irão, ganhou duas edições da Taça Asiática, em 2015 e 2019, e no Mundial da Rússia, em 2018, defendeu um penálti batido por Cristiano Ronaldo
Alireza Beiranvand encara com otimismo o desafio de defender a baliza do Boavista por empréstimo do Antuérpia. O internacional iraniano esteve no clube belga em 2020/21 após quatro épocas no Persepolis, onde foi tetracampeão iraniano e jogou com Taremi, do FC Porto, e Ali Alipour, do Marítimo. “É a minha primeira vez em Portugal e na cidade do Porto. Estou muito contente com a escolha que fiz. Tenho alguns compatriotas a jogar cá, em Portugal, e tive Carlos Queiroz como treinador na seleção do Irão. Por isso, nunca me sentirei sozinho em Portugal”, confidenciou o guarda-redes, que em 2020/21 fez 12 jogos no Antuérpia. “Estou muito feliz com este novo desafio na minha carreira. Fui muito bem recebido no clube e adorei o estádio. Estou certo de que vamos fazer uma boa época e sinto-me pronto para ajudar”, acrescentou o guarda-redes, de 28 anos, ao site do clube.
Natural de Khorramabad, Beiranvand chegou ao Persepolis, clube mais titulado do Irão, oriundo do Naft Tehran, numa altura em que já era presença frequente nas con
Alireza Beiranvand jogou com Taremi e foi treinado por Carlos Queiroz na seleção iraniana
“Tenho compatriotas a jogar cá e Queiroz foi meu treinador. Nunca me sentirei sozinho”
Alireza Beiranvand vocatórias da seleção, que foi orientada por Carlos Queiroz entre 2011 e 2019.
O melhor jogador do Irão em 2019 tem 44 internacionalizações, participou nas últimas duas edições da Taça Asiática, em 2015 e 2019, e esteve em destaque no Mundial’2018, ao defender um penálti batido por Cristiano Ronaldo no empate entre Irão e Portugal (1-1), em Saransk, na Rússia. “A minha vida tem sido uma longa jornada. Aliás, tenho estado a trabalhar num filme no meu país sobre a minha vida. Passei por momentos difíceis, lutei muito, trabalhei muito e agora sinto um enorme orgulho por ter chegado até este patamar”, revelou, mencionando também estar a par do apoio da massa associativa: “Já sei que os adeptos do Boavista são muito calorosos. São sempre o 12.º jogador, e é muito importante contar com o apoio deles durante a época. Prometo dar sempre o máximo e fazer tudo o que estiver ao meu alcance para ajudar o clube.”