O Jogo

CANNON APONTA AO TOP MUNDIAL

Internacio­nal norte-americano quer ser um dos melhores laterais do mundo e admite que gostava de jogar na Alemanha

- MANUEL CASACA

Cannon entende que os norte-americanos não têm noção da qualidade da I Liga, gosta da pressão que sente no futebol português e garante que foi esse umd dos aspetos que o ajudou a crescer

Reggie Cannon sente que cresceu muito no Boavista e traça objetivos ambiciosos para a carreira, independen­temente de continuar ou não no Bessa. “Estou pronto para o próximo passo, onde quer que seja. Tenho sonhos e aspirações: ser um dos melhores laterais do mundo. Sei que preciso dar o próximo passo para conseguir isso”, declarou o defesa-direito norte-americano.

Cannon garante que “se ficar no Boavista”, com quem tem contrato até 2025, vai aproveitar para crescer, mas se sair poderá ter sucesso num campeonato como o alemão. “Assisti especialme­nte à Bundesliga e sei que poderia ser um dos melhores laterais se tivesse oportunida­de. Estou realmente ansioso para ver o que o futuro nos reserva. Se demorar algum tempo, paciência.”

Para já, está feliz pela experiênci­a no Boavista e no fute

Reggie Cannon fez 33 jogos na primeira época no Boavista

“Cada ponto [em Portugal] é vida ou morte. Essa pressão ajudou-me a crescer”

Cannon bol português. “O meu jogo ofensivo deu um grande passo em frente em Portugal. Ajudou-me a aprender como jogar à frente e atrás”, analisou, destacando o que o ajudou a melhorar. “É fácil atacar quando temos o controlo do jogo, mas é diferente quando estás mais de 20 minutos sem bola.”

Cannon entende que os norte-americanos não têm noção da qualidade da I Liga portuguesa. “Quem diz que a Major League Soccer está perto dessas ligas ou não passaram por isso ou não sabem do que estão a falar. Uma equipa média de Portugal iria ter sucesso na MLS”, acredita, admitindo que, embora haja uma diferença na capacidade técnica, é a “mentalidad­e” que separa a I Liga da MLS. “Cada ponto ali é vida ou morte. Na MLS vais de férias dois meses e está tudo bem, mas na Europa, se a tua equipa desce de divisão, o teu clube está arruinado. Não há dinheiro, há problemas. Esse é o tipo de pressão que me ajudou a crescer”.

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