O Jogo

GRUJIC QUER ESPERAR

ASSEDIADO POR ITALIANOS E ALEMÃES, SÉRVIO TEM ADIADO DECISÕES SOBRE O FUTURO PARA DAR TEMPO AO FC PORTO PSV é a última tentação: Liverpool propôs usá-lo como moeda de troca

- CARLOS GOUVEIA

Marko Grujic foi associado, nos últimos dias, ao Sassuolo, como antes já fora a algumas equipas da Bundesliga, entre elas o Hertha de Berlim, onde jogou antes de representa­r o FC Porto, e ontem voltou às notícias como sendo um dos jogadores propostos pelo Liverpool como moeda de troca com o avançado Malen, do PSV Eindhoven. É a mais recente tentação de Grujic. A verdade é que o cerco ao médio sérvio tem-se apertado, mas este está disposto a esperar pelo FC Porto, soube O JOGO, e não pretende tomar qualquer decisão sobre o futuro enquanto os dragões não avançarem decisivame­nte por ele. Marko ficou bem impression­ado com a estrutura azul e branca e a sua satisfação foi crescendo ao longo da época, à medida que o seu próprio futebol se foi moldando ao da equipa e conseguiu sentir-se importante.Nomomentoe­m que se despediu, fê-lo com a intenção de regressar. Algo que o passar das semanas não mudou. O tempo vai escasseand­o, é certo, mas Grujic, que se encontra na Áustria em pré-epoca com o Liverpool, continua a só pensar no dragão e vai aguentando.

A decisão do sérvio é jogar no FC Porto, mas isso pode não bastar, até porque o Liverpool pretende faturar entre 10 a 15 milhões de euros com ele, valor alto para as pretensões dos dragões, mais ainda numa fase em que não foi registada qualquer venda. Para Grujic, no entanto, não faz mal ter de esperar e arriscar até falhar o início das competiçõe­s. Para já treina no Liverpool e sabe que será inscrito, de uma forma ou outra, mesmo que não faça parte dos planos de Jurgen Klopp. Mudar-se para o FC Porto a título definitivo é o desejo do jogador e do clube e, como o conhecimen­to já é mútuo, Marko sabe que dispensa tempo de adaptação. Na época passada foi bem mais difícil. Chegou já em cima do fecho do mercado, foi logo para a seleção e, quando começou a treinar, a equipa estava montada em cima de pilares como Uribe e Sérgio Oliveira. Só na segunda metade da época é que o ainda “red” se adaptou a sério e conseguiu justificar as expectativ­as que nele criaram.

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