O Jogo

CABRITA VALIDOU FESTEJOS

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- FREDERICO BÁRTOLO

“Vamos ver se essa capacidade defensiva de Tabata se confirma a nível competitiv­o. Ganharia outros predicados”

João Aroso Ex-treinador do Sporting

O técnico madeirense pensa que a agressivid­ade do brasileiro pode ganhar ao cérebro que muito elogia do português. Aroso ainda acha que o extremo é um plano B, mais para ser lançado em jogos fechados

Rúben Amorim faz as contas ao meio-campo, que continua sem reforços, e adaptou T abata na posição que era de João Mário. As boas exibições já fazem duvidar sobre quem arranca a temporada como titular e, aO JOGO, Leonel Pontes e João Aroso traçam diferenças nas opções disponívei­s e dividem-se na eleição. “Têm ambos uma boa relação com a bola, ambos são de progressão e veem tudo mais à frente. O Tabata encaminha o jogo mais em profundida­de, rematam ais eémaisin tenso. O Bragança tem boas decisões, acelera e desacelera consoante o que vai sentindo. É um jogador de criação, tem qualidade técnica e tática, pode é ser penalizado nos duelos. Cada um terá espaço e depende do que o Amorim quiser do jogo, mas na agressivid­ade ganha o Tabata sabendo que para ter bola, para variar o centro do jogo a equipa beneficia com o Bragança”, afirma Leonel Pontes, técnico que ajudou a que oito atletas dos sub-23 chegassem aos AA do Sporting, e que considera o duo empatado.

Aroso, também ele sem clube de momento, foi colega de Pontes nas equipas técnicas de Paulo Bento e quer perceber se a dimensão defensiva de Tabata se ajusta ao Sporting: “Há muitas opções para 8. E o Sporting tem um bom nível de médios para a época exigente que vai ter. Vejo a utilização do Tabata em função de o Rúben ter optado por dar menos minutos aos internacio­nais e pelo facto de o Matheus e o Bragança terem jogado anteriorme­nte. Em termos de caracterís­ticas, Tabata tem mais chegada à frente. Não imagino, no entanto, que seja o 8 de base para o Rúben Amorim. Pode ser uma solução para colocar a equipa mais ofensiva sem alterar a tática. Ele dá meia distância, rompe em drible. É mais um avançado, só que a jogar atrás. Vamos ver se essa capacidade defensiva se confirma a nível competitiv­o porque aí ganharia outros predicados.”

A questão sobre quem será o próximo João Mário é inevitável e ambos os especialis­tas rechaçam comparaçõe­s diretas. “Não há jogadores parecidos com o João Mário, do qual é o Bragança que se aproxima mais. Pela inteligênc­ia, pela forma como constrói o jogo. Vejo o Bragança muito completo, que tem evoluído na recuperaçã­o de bola, tem construção muito interessan­te”, explicita João Aroso.

“O João Mário dava maturidade, mas não houve casamento entre as duas partes. Já não faz parte do plantel e esta fase de pré-temporada serve para isso. Não há nenhum como ele”, precisa Leonel Pontes, pronto a destacar uma possível explosão de Matheus Nunes, que “pode ter muito andamento com Palhinha atrás” por ser “forte nos duelos e no transporte de bola.”

Aroso corrobora em toda a

linha: “O Matheus pode ter espaço para afirmar-se. Tem inteligênc­ia e chegada às zonas de finalizaçã­o.”

Ugarte está perto e encaixa

A contrataçã­o de Ugarte deverá ser fechada esta semana, ficando a dúvida se ainda irá a tempo de integrar o estágio no Algarve. Aroso aprova o médio: “Ugarte é como o Bragança, pois pode fazer de 6 e de 8. É muito bom jogador. É mais jovem [20 anos], jogou com regularida­de no Famalicão, fez uma época consistent­e e já foi à seleção uruguaia. Tem muita qualidade, é forte na recuperaçã­o de bola e consegue transporta­r jogo. Pode ficar com a posição 6 caso saia o Palhinha e também jogar ao lado dele, como 8”.

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TABATA FEZ A FORMAÇÃO A MÉDIO NO ATLÉTICO MINEIRO; BRAGANÇA SUBIU A 10 E AGORA TAMBÉM VOLTA ÀS RAÍZES

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