CABRITA VALIDOU FESTEJOS
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“Vamos ver se essa capacidade defensiva de Tabata se confirma a nível competitivo. Ganharia outros predicados”
João Aroso Ex-treinador do Sporting
O técnico madeirense pensa que a agressividade do brasileiro pode ganhar ao cérebro que muito elogia do português. Aroso ainda acha que o extremo é um plano B, mais para ser lançado em jogos fechados
Rúben Amorim faz as contas ao meio-campo, que continua sem reforços, e adaptou T abata na posição que era de João Mário. As boas exibições já fazem duvidar sobre quem arranca a temporada como titular e, aO JOGO, Leonel Pontes e João Aroso traçam diferenças nas opções disponíveis e dividem-se na eleição. “Têm ambos uma boa relação com a bola, ambos são de progressão e veem tudo mais à frente. O Tabata encaminha o jogo mais em profundidade, rematam ais eémaisin tenso. O Bragança tem boas decisões, acelera e desacelera consoante o que vai sentindo. É um jogador de criação, tem qualidade técnica e tática, pode é ser penalizado nos duelos. Cada um terá espaço e depende do que o Amorim quiser do jogo, mas na agressividade ganha o Tabata sabendo que para ter bola, para variar o centro do jogo a equipa beneficia com o Bragança”, afirma Leonel Pontes, técnico que ajudou a que oito atletas dos sub-23 chegassem aos AA do Sporting, e que considera o duo empatado.
Aroso, também ele sem clube de momento, foi colega de Pontes nas equipas técnicas de Paulo Bento e quer perceber se a dimensão defensiva de Tabata se ajusta ao Sporting: “Há muitas opções para 8. E o Sporting tem um bom nível de médios para a época exigente que vai ter. Vejo a utilização do Tabata em função de o Rúben ter optado por dar menos minutos aos internacionais e pelo facto de o Matheus e o Bragança terem jogado anteriormente. Em termos de características, Tabata tem mais chegada à frente. Não imagino, no entanto, que seja o 8 de base para o Rúben Amorim. Pode ser uma solução para colocar a equipa mais ofensiva sem alterar a tática. Ele dá meia distância, rompe em drible. É mais um avançado, só que a jogar atrás. Vamos ver se essa capacidade defensiva se confirma a nível competitivo porque aí ganharia outros predicados.”
A questão sobre quem será o próximo João Mário é inevitável e ambos os especialistas rechaçam comparações diretas. “Não há jogadores parecidos com o João Mário, do qual é o Bragança que se aproxima mais. Pela inteligência, pela forma como constrói o jogo. Vejo o Bragança muito completo, que tem evoluído na recuperação de bola, tem construção muito interessante”, explicita João Aroso.
“O João Mário dava maturidade, mas não houve casamento entre as duas partes. Já não faz parte do plantel e esta fase de pré-temporada serve para isso. Não há nenhum como ele”, precisa Leonel Pontes, pronto a destacar uma possível explosão de Matheus Nunes, que “pode ter muito andamento com Palhinha atrás” por ser “forte nos duelos e no transporte de bola.”
Aroso corrobora em toda a
linha: “O Matheus pode ter espaço para afirmar-se. Tem inteligência e chegada às zonas de finalização.”
Ugarte está perto e encaixa
A contratação de Ugarte deverá ser fechada esta semana, ficando a dúvida se ainda irá a tempo de integrar o estágio no Algarve. Aroso aprova o médio: “Ugarte é como o Bragança, pois pode fazer de 6 e de 8. É muito bom jogador. É mais jovem [20 anos], jogou com regularidade no Famalicão, fez uma época consistente e já foi à seleção uruguaia. Tem muita qualidade, é forte na recuperação de bola e consegue transportar jogo. Pode ficar com a posição 6 caso saia o Palhinha e também jogar ao lado dele, como 8”.