Médio Meité está bem encaminhado
Negócio pelo jogador do Torino rondará os sete milhões de euros \\ Chiquinho deve fazer o caminho inverso
em prisão domiciliária, tem de prestar
Situação:
para tal caução de 3 M€. Admite entregar ações
Órgão exigiu a sua demissão a 14 de julho e Luís Filipe Vieira colocou fim à ligação ao Benfica no dia seguinte, ainda que frustrado pela forma como tal sucedeu
Luís Filipe Vieira colocou fim na passada quinta-feira a uma presidência de quase 18 anos no Benfica e a 20 de ligação ao clube, já que entrou no emblema encarnado em 2001, pela mão de Manuel Vilarinho. Mas fê-lo com o sentimento, segundo apurou O JOGO junto de fontes próximas do antigo líder das águias, de ter sido empurrado, face ao ultimato lançado na véspera, dia 14, pelo Conselho Fiscal da SAD. Este órgão dera-lhe 30 dias para resolver as limitações – medidas de coação no âmbito da operação “Cartão Vermelho”, que o impedem de entrar em contacto com os administradores da SAD benfiquista – ao exercício das suas funções no Conselho de Administração ou deixasse “de exercer o referido cargo”.
Já autossuspenso desde dia 9, Vieira transmitira o seu apoio a Rui Costa e anunciara, na véspera do ultimato, que iria continuar suspenso até outubro. No entanto, tal cenário não foi suficiente, tendo o Benfica, através do Conselho Fiscal da sociedade encarnada, exigido a demissão a Vieira. O antigo dirigente da Luz percebeu o “recado” e saiu pelo seu próprio pé, ainda assim frustrado pela forma como tal sucedeu e desiludido pelo facto de o seu nome ser agora malvisto na Luz.
Arguido, a par do seu filho Tiago Vieira, e dos empresários José António dos Santos e Bruno Macedo, na operação “Cartão Vermelho”, na qual é suspeito de ter lesado o Esta
Vieira é arguido na operação “Cartão Vermelho”, tal como o seu filho Tiago Vieira e os empresários José António dos Santos e Bruno Macedo
do, o Novo Banco e o Benfica, Luís Filipe Vieira está agora em prisão domiciliária até que pague o valor da caução estipulada pelo juiz Carlos Alexandre, cifrada nos três milhões de euros. E segundo adiantou ontem o “Correio da Manhã”, o ex-líder das águias admite prestá-la com a entrega do capital que detém na SAD do Benfica, num cenário ainda em avaliação. Com 753 615 ações na sua posse, equivalentes a 3,28% dos direitos de voto, Vieira vê o seu investimento avaliado agora em 3,12 milhões de euros, uma vez que cada título vale 4,14 euros, valor fixado no fecho da bolsa na última sexta-feira.