O Jogo

Embalados para o sorteio

Quarta vitória na véspera de ser conhecido o adversário na 3ª pré-eliminatór­ia da Champions

- Textos MARCO GONÇALVES

Pizzi, de grande penalidade, e Waldschmid­t fizeram os golos

Textor quer aplicar o modelo Red Bull na Luz

Encarnados foram mais sólidos enquanto conjunto nos primeiros 45’ e no segundo tempo desequilib­raram muitopor fruto de Waldschmid­t. Maior tempo de trabalho também ajudou ao domínio

A pouco mais de duas semanas de entrar em jogo na terceira pré-eliminatór­ia da Champions, o Benfica somou a segunda vitória consecutiv­a, ainda que pela margem mínima, na pré-época. Com a equipa montada em 4x4x2, ao contrário do 3x4x3 com que terminou a última época, Jorge Jesus lançou na primeira parte um onze com muitas rotinas em relação a 2020/21 – só mesmo o ataque contou com novidades, fruto de um Gonçalo Ramos pouco utilizado e um recém-chegado Rodrigo Pinho –, algo que se fez notar no domínio e controlo do jogo por parte das águias. Faltou, contudo, maior acerto na hora da decisão no último passe e na finalizaçã­o – que o diga Gonçalo Ramos, que depois de ter conquistad­o o penálti, e apesar de boas movimentaç­ões, desperdiço­u o 2-0 aos 28’, isolado na cara de Fernando Martínez.

Com uma vantagem clara no facto de ter mais duas semanas de trabalho do que o adversário, o Benfica soube gerir a partida, evitou sobressalt­os e foi mais sólido enquanto conjunto, com dois laterais muito ofensivos e a criarem desequilíb­rios (os cruzamento­s é que não foram os melhores), e Weigl e Taarabt a carburarem no miolo, tal como Pizzi, que começou à direita mas explorou muito as zonas interiores, tal como Rafa.

Apesar de algumas ameaças de Ramazani e Sadiq, avançados do Almería, a defesa encarnada, com Lucas Veríssimo de regresso e em bom plano, soube resistir, deixando muitas vezes o conjunto espanhol sem passar do meio-campo.

Com um onze novo no segundo tempo, menos rotinado, e com alguns jogadores que devem sair e algumas adaptações – Paulo Bernardo, médio-ofensivo de formação, voltou a atuar a lateraldir­eito, e se desequilib­rou a subir, abriu brechas a fechar, enquanto Florentino jogou como central, face a várias ausências –, o Benfica conseguiu criar perigo, mas foi mais desgarrado e sentiu mais problemas defensivos, permitindo alguns contraataq­ues ao Almería. A nível individual, João Mário mostrou segurança na entrega da bola, mas foi Waldschmid­t, começando à esquerda mas fugindo para o centro para apoiar, e bem, a dupla de ataque, como sucedeu no golo, que se destacou.

Rodrigo Pinho foi o único reforço a entrar na primeira parte e até trabalhou bem com Gonçalo Ramos. João Mário deu segurança na entrega da bola e Gil Dias precisa ainda de afinação

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 ??  ?? Gonçalo Ramos, que sofreu o penálti, festeja com Pizzi o 1-0
Gonçalo Ramos, que sofreu o penálti, festeja com Pizzi o 1-0
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