Bragança leva a experiência
Agora médico e pai, vimaranense do Benfica sabe que melhorar o Rio’16 é lutar por medalhas
Foi nono na estreia olímpica, a sua vida mudou muito em cinco anos e dizse na “melhor forma” de sempre. Medalhas em Mundiais e Europeus dãono como candidato ao pódio nos -58 kg
“Vou para ganhar todos os combates. No que isso se vai traduzir, não posso garantir. Todos os 16 podem ser campeões olímpicos”, diz com algum humor Rui Bragança, sabendo que vencer sempre representaria o sonho máximo, o ouro olímpico, mas também que chegar lá é muito difícil, pois nos Jogos o taekwondo junta duas categorias de peso numa só, aumentando as dificuldades. A seu favor, o vimaranense de 29 anos, um prodígio que em 2011 já era medalhado de prata no Mundial, tem agora a experiência.
Estreante no Rio’16, Bragança venceu aí um combate e foi nono, tendo a sua vida mudado muito desde então: fez-se atleta do Benfica, terminou o curso de Medicina, é agora treinado por Pedro Campaniço e foi pai há pouco mais de dois meses.
“Espero que a experiência prevaleça”, diz, assumindo que “muito do meu jogo é tático”, o que não o impede de querer “partir aquilo tudo”, um pouco à imagem do parceiro de treino que o acompanhou em Tóquio, o bracaren
Rui Bragança vai repetir a presença olímpica se Júlio Ferreira, que ficou a um triunfo da qualificação. A tática de Bragança, bronze no Europeu deste ano e no Mundial de 2019, será atacar cedo e “marcar mais pontos, para não estar tão preocupado nos últimos segundos”. A elimi
Rui Bragança nação no Rio’16, frente ao dominicano Luisito Pie, que surpreendeu e chegou ao bronze, serviu de lição a Bragança, que em Tóquio diz estar na “melhor forma de sempre” e equaciona telefonar à namorada e ao filho para... descontrair entre combates.