Alfa Semedo é reforço para o meio campo
Chega em definitivo, mas Benfica mantém 50% do passe
A encaixar que nem uma luva no perfil de jogador desejado por Pepa, Alfa Semedo tem à espera um contrato de longa duração para assinar. Deverá apresentar-se em Guimarães ainda esta semana
De grande porte atlético e refinado nas últimas duas épocas no futebol inglês, primeiro ao serviço do Nottingham Forest e depois do Reading, Alfa Semedo está assegurado pelo Vitória de Guimarães e implicará um investimento significativo. A sociedade desportiva pretende contratar o médio-defensivo em definitivo, estando na disposição de desembolsar cerca de 1,5 milhões de euros para comprar metade do passe do jogador pertencente ao Benfica. O empréstimo válido por uma época, com uma opção de compra a rondar o mesmo valor, também está a ser considerado pelos dois clubes, mas o Vitória dá preferênciaà aquisição imediata de 50% dos direitoseconómicos, demo doa que o internacional guineense, de 23 anos, assine já um contrato de longa duração, acompanhado de uma cláusula de rescisão elevada.
Com passagens em Portugal, já como profissional, por Vilafranquense, Moreirense e Benfica (seria depois emprestado ao Espanhol, em 2018/19), Alfa Semedo tem características que vão de encontro ao tipo de jogador de
Alfa Semedo somou 40 jogos e dois golos ao serviço do Reading no Championship, em 2020/21
sejado por Pepa para a posição 6 do meio-campo e os responsáveis do Vitória acreditam que tem grande margem de valorização, podendo facilmente proporcionar um encaixe financeiro no futuro. Do clube da Luz poderá ainda chegar o lateral-direito João Ferreira, num contexto de empréstimo válido por uma época, com opção de compra, não estando esta contratação, para já, dependente de uma venda de Sacko, embora se saiba que o internacional maliano é cobiçado por clubes franceses, turcos e belgas. Entre os excedentários, sem espaço no plantel às ordens de Pepa, estão já acertados os empréstimos do central Suliman e do avançado Aziz ao Nacional e Rio Ave, respetivamente. O segundo, como O JOGO já deu conta, vai com uma cláusula de compra obrigatória de um milhão de euros em caso de subida de divisão dos vilacondenses, com o Vitória a ficar detentor de metade dos direitos económicos. Um detalhe “fechado” há dias.