Golo de Kelvin gerou preocupação
Perante uma “euforia tão grande”, Pinto da Costa sentiu necessidade de meter um travão
O momento Kelvin, em 2013, ficou eternizado na história do FC Porto, numa “explosão de alegria tão grande” que forçou Pinto da Costa a chamar a equipa à terra. “Estava preocupado. No fim, fui ao balneário e era uma euforia fantástica. Chamei a atenção de que não tínhamos ganho nada, só tínhamos ganho ao Benfica. No último jogo, tínhamos uma deslocação muito difícil ao Paços de Ferreira, que contra nós faz sempre jogos fantásticos. Tive de travar a euforia”, contou o presidente dos dragões, num episódio da série “Ironias do Destino”, gravado junto ao “Espaço K”, no museu. “Os jogadores sentiram isto de uma forma tão grande, o público estava tão entusiasmado, que foi uma festa como nem a festejar campeonatos vi”, acrescentou. O aviso, reforçado durante a semana, “valeu a pena”, já que os jogadores “compreenderam e concentraram-se”.
Para trás, ficara um “momento mágico”. “O Kelvin acertou mesmo no cantinho, era indefensável. Às vezes, encontramos jogadores que já não estão cá e, quando recordamos este dia, sentem uma coisinha especial. É indescritível”, lembrou Pinto da Costa, com apreço para o treinador, Vítor Pereira: “Mereceu, fez um excelente trabalho e, depois, foi desfrutar dos lucros que estas vitórias lhe proporcionaram.”
Esse ano ficou também marcado pela inauguração do museu, onde o holograma do presidente confunde algumas pessoas. “Uma vez, estava atrás de um casal de certa idade. A senhora dizia que era eu quem estava ali e o senhor dizia que não podia ser. ‘Então ele está aqui todo o dia?’. Depois viram-me e foi uma risota”, relatou.