O Jogo

“Ainda quero chegar à equipa A de um grande”

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Cresceu no Sporting, foi júnior no Benfica, mas, até à estreia na liga caseira, há duas épocas, Rafael Ramos andou pelos Estados Unidos da América e na Holanda. É “grato” por este caminho “inesperado”

Jogou com Kaká no OrlandoCit­y,comSchwein­steigernoC­hicagoFire.Comofoi começar a carreira onde outros vão terminá-la?

—Quando surgiu a oportunida­de, não estava com vontade de ir para tão longe, a verdade é essa. Tinha assinado por seis anos com o Benfica e isto foi passados três meses. Ou seja, não estava minimament­e nos meus planos, em seis anos, não cumprir sequer seis meses, mas entendi que podia ser melhor ter a oportunida­de de jogar. O facto de o Kaká estar lá ajudoumuit­o.Pensei:seumjogado­rquefoiome­lhordoMund­o, esteve nas melhores equipas, numa das melhores seleções, acredita neste projeto, tem pernas para andar.

E como é ele?

—É incrível! Até hoje, ainda me dou com ele. É super humilde, simpático, aberto a ouvir, a ajudar. Isto é fora do campo, porque lá dentro é um craque. Ajudou-me muito, nos primeiros anos de carreira. Não queria ir para longe, mas, não me arrependo de decisão alguma e sou grato pelo que vivi.

Depois dos EUA e da Holanda, voltou a Portugal. Não foi estranho ir para S. Miguel? Desde menino não estava num meio tão pequeno.

—Tinha passado por cidades enormes e vim parar a um sítio mais parecido com o da minha infância. Queria jogar a liga portuguesa: sou português e andava sempre por fora, queria muito experiment­ar este campeonato, e estar perto da família.

Perto é relativo...

—Às vezes, a minha mãe ainda me diz isso: mesmo perto, ainda estou longe.

Falemos de voltar a casa: Sporting, Benfica... ainda pensa nisso?

—Penso, claro. Tenho esse sonho de chegar a um patamar mais alto ainda. Não é que não esteja num patamar elevado. Aqui no Santa Clara, estamos muito bem colocados, temos feito grandes épocas e por isso também tenho essa ambição de chegar um pouco mais além e jogar num grande português, ainda-na equipa sénior. Já estiveliga­do a um na equipa B, a outro nas camadas jovens. Gostava de poder representa­r um grande também na equipa A.

Jogou a primeira edição da Youth League e até ficou na equipa ideal da UEFA. Ia para os bês do Benfica, mas mudou de rota, rumo aos Estados Unidos da América

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