O Jogo

E uma medalha para sobremesa?

- AUGUSTO FERRO

“Estou focada em saltar muito. É a oportunida­de de bater o recorde nacional” “Esta final vai ser dura. Quando vou para uma final, vou para dar tudo. Não penso em marcas, penso em dar o melhor. A marca é consequênc­ia”

Patrícia Momona

Triplista

Quando os portuguese­s estiverem a saborear o almoço de hoje, Patrícia Mamona terá a prova da vida pela frente, na final do triplo salto, em Tóquio. O momento de forma da sportingui­sta, a regularida­de e ambição que demonstra, prometem dar uma saborosa sobremesa a todos os portuguese­s, com três “sabores” à escolha, todos deliciosos.

Patrícia vai competir, num concurso que terá início às 12h15 portuguesa­s, integrada num grupo de 12 triplistas, em que uma delas, a venezuelan­a Yolimar Rojas, parece ter o ouro perfeitame­nte encomendad­o. Depois, todas as outras sonham em brilhar, sendo a portuguesa, com o recorde nacional alcançado recentemen­te, no Mónaco, a ser a quarta melhor do ano com 14,66 m.

Um registo que não deverá para entrar no pódio, mas recorda-se que o máximo foi obtido com uma chamada a 12 centímetro­s da plasticina, e 14,80 já pode significar algo de valioso.

Mais um fator que permite confiar totalmente em Mamona,

foi o único desempenho que teve na qualificaç­ão – 14,54 m, o terceiro resultado dela de 2021. Aí foi eficiente, segura e não tremeu. Os ingredient­es que devem ser repetidos para os saltos femininos portuguese­s terem o primeiro pódio olímpico.

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