E uma medalha para sobremesa?
“Estou focada em saltar muito. É a oportunidade de bater o recorde nacional” “Esta final vai ser dura. Quando vou para uma final, vou para dar tudo. Não penso em marcas, penso em dar o melhor. A marca é consequência”
Patrícia Momona
Triplista
Quando os portugueses estiverem a saborear o almoço de hoje, Patrícia Mamona terá a prova da vida pela frente, na final do triplo salto, em Tóquio. O momento de forma da sportinguista, a regularidade e ambição que demonstra, prometem dar uma saborosa sobremesa a todos os portugueses, com três “sabores” à escolha, todos deliciosos.
Patrícia vai competir, num concurso que terá início às 12h15 portuguesas, integrada num grupo de 12 triplistas, em que uma delas, a venezuelana Yolimar Rojas, parece ter o ouro perfeitamente encomendado. Depois, todas as outras sonham em brilhar, sendo a portuguesa, com o recorde nacional alcançado recentemente, no Mónaco, a ser a quarta melhor do ano com 14,66 m.
Um registo que não deverá para entrar no pódio, mas recorda-se que o máximo foi obtido com uma chamada a 12 centímetros da plasticina, e 14,80 já pode significar algo de valioso.
Mais um fator que permite confiar totalmente em Mamona,
foi o único desempenho que teve na qualificação – 14,54 m, o terceiro resultado dela de 2021. Aí foi eficiente, segura e não tremeu. Os ingredientes que devem ser repetidos para os saltos femininos portugueses terem o primeiro pódio olímpico.