ESPANHA E BRASIL JOGAM PELO OURO
Semifinais ante Japão e México decidiram-se no prolongamento e nos penáltis, respetivamente
Espanhóis partem em busca de uma segunda vitória nos Jogos Olímpicos depois do triunfo em Barcelona’1992. A canarinha ambiciona tornar-se a quinta nação a vencer o futebol consecutivamente
Brasil e Espanha não tiveram tarefa fácil, mas carimbaram o acesso à final do torneio olímpico de futebol. Apontados como favoritos ao ouro, confirmaram o estatuto, mas necessitaram de mais de 90 minutos para eliminar os respetivos adversários. Campeã em título, a canarinha derrotou o México no desempate por grandes penalidades (4-1), após um nulo que perdurou 120’. O capitão Dani Alves, Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier concretizaram, enquanto Santos defendeu o castigo máximo de Eduardo
Aguirre e Vazquez acertou no poste. Rodriguez foi o único a faturar para os mexicanos.
Estava garantida a terceira final seguida para o Brasil, que desde já garante a sétima medalha, um recorde, depois do ouro em 2016, prata em 1984, 1988 e 2012 e bronze em 1996 e 2008. O próximo desafio do Brasil é tornar-se a quinta nação a bisar no futebol, depois de Grã-Bretanha (1908 e 12), Uruguai (1924 e 28), Hungria (1964 e 68) e Argentina (2004 e 08).
Já a Espanha desatou o nó, diante do Japão, no prolongamento. Asensio, entrado aos 84’, resolveu a partida aos 115’, com um remate colocado de pé esquerdo. Este encontro foi especial para Pedri. Titular, o médio do Barcelona chegou aos 72 desafios esta época (não teve ainda férias), os mesmos de Bruno Fernandes. Se alinhar na final, o jovem jogador de 18 anos, que participou no Euro’2020, ultrapassará esse registo. Vencedora em Barcelona’1992, a Roja tentará a segunda medalha de ouro olímpica, no sábado. À seleção da casa resta lutar pelo bronze, que conquistou em 1968, precisamente contra o México, adversário na madrugada de sexta-feira.