O Jogo

“Volta é ato de coragem e faz bem ao espírito”

Presidente do FC Porto acompanhou os ciclistas em Lisboa e fez um discurso motivador, embora o prólogo não fosse propício a um grupo de trepadores

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Depois de um ano em que a pandemia limitou a sua presença à festa final de Amaro Antunes, Pinto da Costa surgiu na Volta logo ao primeiro dia, para elogiar o “todo” que é a equipa W52-FC Porto

Samuel Caldeira chegou a ter o melhor tempo em Lisboa, mas com a chegada dos últimos corredores acabou por descer a sexto, sendo mesmo assim o melhor da W52-FC Porto, que colocou Jóni Brandão na 12.ª posição e João Rodrigues na 16.ª. Sem Rafael Reis e Gustavo Veloso, os portistas sabiam estar limitados, mesmo tendo o apoio do presidente Pinto da Costa.

“Esta realização da Volta é um ato de coragem, de inteligênc­ia. Faz bem não só a quem participa nela como a todos os milhares de pessoas que acompanham, pelas televisões e nas estradas, faz bem ao espírito”, disse Pinto da Costa em Lisboa, falando da vida além da pandemia. Sobre a W52-FC Porto, que sabe ser favorita, explicou que o “segredo é procurar ter os melhores e depois fazer com que cada um faça parte de um todo do qual sairá um vencedor”.

“O facto de a Volta ter mais montanha não quer dizer que seja mais trabalhosa. É mais difícil quando se sobe, mas os maiores sustos que apanhei no ciclismo foi em descidas”, brincou ainda o presidente portista. Entre os trepadores da equipa, Jóni Brandão lembrou que “num prólogo há pequenas diferenças e não dá para saber se estás bem ou mal”, enquanto Amaro Antunes deixava o recado: “Está tudo em aberto. Ainda iremos jogar as nossas cartadas”.

“A Volta não é mais trabalhosa por ter mais montanha. Os maiores sustos que apanhei foi em descidas...” Pinto da Costa Presidente do FC Porto

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Adriano Quintanilh­a recebe Pinto da Costa junto ao autocarro da W52-FC Porto

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