O Jogo

Canadá castiga Suécia e leva ouro

Foi através do recurso às grandes penalidade­s que foi encontrada a nova campeão olímpica

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••• Num emocionant­e desempate por grandes penalidade­s, o Canadá venceu a Suécia (3-2, após empate 1-1 no prolongame­nto) e sagrou-se campeão olímpico pela primeira vez, depois de ter conquistad­o duas medalhas de bronze em 2012 e 2016. Com uma campanha irrepreens­ível até à final, a Suécia, adiantou-se no marcador por Stina Blacksteni­us. Servida por Asllani, a avançada faturou aos 34’. A reação do Canadá surgiu na segunda parte. Num penálti “ganho” por Christine Sinclair, histórica jogadora de 38 anos, Fleming igualou a partida (67’) e até ao final do tempo regulament­ar não houve mais golos. Sem alterações no marcador no prolongame­nto, a partida decidiu-se da marca dos 11 metros. Naquela que foi a primeira final olímpica feminina com direito a castigos máximos, a Suécia falhou quatro (dois defendidos pela guarda-redes Stephanie Labbé, um ao poste e outro por cima). Ao 12.º penálti, Julia Grosso, que tinha sido lançada ao intervalo, faturou – a guarda-redes sueca ainda tocou na bola - e deu a vitória à seleção comandada pela inglesa Bev Priestman, 35 anos e que assim deu sequência à série de campeãs olímpicas lideradas por mulheres, cenário iniciado em 2004. O Canadá sucede assim à Alemanha numa prova em que Vivianne Miedema foi a melhor marcadora. A avançada do Arsenal apontou dez golos, um recorde na mesma edição. Os Estados Unidos – bronze este ano –, tem o melhor palmarés na competição com quatro triunfos em sete possíveis. Noruega, Alemanha e Canadá são os outros vencedores.

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Festa das jogadoras do Canadá após os penáltis

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