Heliardo ganha ponto
Varzim e Chaves proporcionaram um jogo com mudanças de marcador e mostraram qualidade de processos. Os poveiros empataram no último minuto com golo de suplente
Ninguém merecia perder num bom cartaz para abrir o campeonato, sendo, por isso, perfeitamente aceitável a igualdade final. Com cerca de 900 espectadores presentes, a máxima capacidade do estádio varzinista, que tem duas bancadas interditadas, as equipas proporcionaram um excelente jogo, com domínio repartido, golos e emoção até ao último silvo do apito.
António Barbosa prometeu um Varzim forte defensivamente e a jogar preferencialmente em contraataque, mas o que a sua equipa mostrou no arranque de jogo deu outra ideia: os poveiros foram muito pressionantes desde o primeiro minutos, entraram de forma determinada e encostaram o Chaves às cordas na primeira meia hora. Depois de Tavinho não ter aproveitado uma oferta incrível de Paulo Vítor e de vários lances em que o perigo rondou a baliza forasteira, os varzinistas marcaram num belo lance coletivo, com assistência de
João Reis e um golo espetacular de Nuno Valente, em remate de primeira. Sem nada ter feito por isso e numa jogada com vários ressaltos, o Chaves chegou ao empate pelo central Alexsandro, na sequência de uma bola parada.
Os poveiros acusaram a intensidade do primeiro tempo e depois do intervalo, aos poucos, o Chaves foi tomando conta do jogo, não surpreendendo o segundo golo, apontado por Wellington, de cabeça, após cruzamento de João Correia. Os transmontanos não souberam acabar com a discussão numa oportunidade de João Teixeira, tendo o Varzim acreditado até ao final, empatando com um golo de Heliardo.
“Tivemos entrada fortíssima, o Chaves reagiu e mostrámos muita raça para empatar”
António Barbosa
Treinador do Varzim “Entrámos algo ansiosos, mas depois retificámos e tivemos bola. O resultado ajusta-se”
Vítor Campelos
Treinador do Chaves