“Quisemos manter quem nos ajudou”
José Manuel Viage diz que a interioridade prejudica na hora de contratar. Porém, o clube não quis mudar muito o plantel
O treinador acredita que é possível estar na parte superior da tabela e a “olhar para os lugares cimeiros”. E sabe que carrega uma “responsabilidade acrescida” por ser um filho da terra
EmTerrasde-Barrosomora um clube que parte para a estreia na Liga 3 com ambições de andar de olhos postos “nos lugares cimeiros”, embora ciente das limitações por estar situado no interior do país. “Temos dificuldades para ir buscar certos jogadores, que por vezes são muito caros ”, assume José Manuel Vi age, treinador do Montalegre. No entanto, a prioridade foi manter a maioria dos atletas que contribuíram para a promoção .“Acreditamos e quisemos segura restes homens de c ará ter que nos ajudaram imenso. Combateremos algumasd e- ficiências como nosso esforço, querer e vontade. Acaba por ser uma vantagem termos 15 jogadores da época passada, porque já conhecem o treinador, as suas virtudes e os seus defeitos [risos]”, explica.
O técnico é um filho da terra que procura separar a razão e o coração neste momento especial para os transmontanos. “Ser natural de Montalegre dá-me mais responsabilidade pelo facto de viver isto deforma diferente. Vivo tudo o que faço de forma apaixonada e sei que temos ajudado imenso o clube a crescer”, reitera. Voltando à prova, o Montalegre sabe que o espera um desafio “exigente”. “Vejo um campeonato com um grande equilíbrio e a nossa ambição é fazer muito com pouco”, justifica.
Apesar deter perdido algumas peças importantes na época passada, como Vil mar, melhormarcador da equipa que rumou ao Onisilos (Chipre), o plantel do Montalegre está praticamente fechado e falta, sobretudo, “mais um ponta de lança”. A estreia acontece em casa, com o Pevidém, a 15 de agosto.