“Vencer a etapa era o mais importante”
FREDERICO FIGUEIREDO Preparado para atacar em Videmonte, trepador aumentou os êxitos da Efapel, que não assume ambições à geral
Figueiredo estivera no ano passado com Amaro Antunes na fuga que decidiu a Volta a Portugal, mas desta vez levou a melhor no final da etapa e a ofensiva da dupla não chegou a decidir a corrida
Quando Amaro Antunes e Frederico Figueiredo arrancaram, os espectadores mais fiéis da Volta a Portugal sentiram estar perante um “déjà vu”: há um ano, rumo à Senhora da Graça, a mesma dupla decidira a corrida. Desta vez, e quando se aproximaram da Guarda, também estavam virtualmente na dianteira. Mas o desfecho acabaria por ser diferente. Figueiredo, que entretanto mudou do Tavira para a Efapel, venceu a etapa e Amaro Antunes não vestiu de amarelo.
“Já sabíamos que esta etapa, sendo antes do dia de descanso, ia ser muito dura. Andou-se muito rápido e logo depois da partida o pelotão fracionou-se em dois grandes grupos. A W52-FC Porto impôs sempre um grande ritmo e nós também tínhamos a ideia de atacar na subida de Videmonte, pois sabíamos que ali se podia fazer alguma diferença e depois o terreno era sempre sobe e desce até à chegada”, narrou o trepador lisboeta de 30 anos. “Aproveitei a embalagem do Amaro, que tinha três colegas na frente e nós também tínhamos dois. Consegui vencer na Guarda, que foi o mais importante, e agradeço à equipa a confiança que me tem dado”, disse, “muito feliz” com o seu primeiro triunfo na Volta e achando que “está vingada” a derrota de 2020 para Amaro.
“Esta vitória é para o Luís Mendonça, pelo trabalho que tem realizado. Levou três dias na frente do pelotão e merece que lha dediquem”, disse ainda, mantendo a ideia de a Efapel de “ir dia a dia, olhando a Volta com respeito.”
“Esta vitória é para o Luís Mendonça, que tem estado na frente do pelotão a trabalhar para a equipa” Frederico Figueiredo Efapel