FLAVIENSES FIZERAM POR MERECER MAIS
O Chaves foi superior, criou mais e melhores oportunidades, com Beunardeau a evitar o golo por várias vezes, e merecia a vitória
Numa primeira parte desequilibrada, já que os transmontanos tiveram quase sempre o controlo do jogo, foi o Leixões a adiantar-se no marcador na primeira abordagem à baliza de Paulo Vítor, que ficou a meio do caminho no cruzamento para a baliza e foi surpreendido por Sapara, num bom golpe de cabeça.
O Chaves reagiu e bem, criando algumas boas oportunidades, com Wellington como protagonista, mas a defesa matosinhense, especialmente o guarda-redes Beunardeau e Gustavo França, tiraram o pão da boca aos avançados transmontanos, garantindo a vantagem ao intervalo.
Na segunda parte, apesar de ter sido o Leixões a primeira equipa a aproximar-se da baliza adversária, não tardou que os flavienses voltassem a ter ascendente. Aos 55 minutos terá ficado uma grande penalidade por assinalar por derrube a Juninho, para três minutos depois chegar o empate, naqueles momentos de rara felicidade para um treinador: Vítor Campelos, limitado nas opções, fez entrar, aos 57’, o reforço Adriano Castanheira e Platiny, dupla que no minuto seguinte garantiu o empate:, Castanheira apontou um livre que Platiny finalizou de cabeça para o 1-1.
Moralizados pelo golo, os transmontanos tiveram bons momentos de futebol, criaram situações de muito perigo, mas Beunardeau, aos 88’, negou o golo a Adriano Castanheira com uma espetacular defesa, desviando a bola para canto.
Os mais de mil adeptos que estiveram no estádio e animaram o jogo, mereciam uma melhor arbitragem da equipa de Dinis Gorjão.
“Tomámos conta do jogo na segunda parte e a vitória seria mais justa. A semana teve situações difíceis”
Vítor Campelos
Treinador do Chaves “Entrámos bem, mas a partir dos 25’, o Chaves equilibrou. O 1-1 foi irregular, tinha que ser anulado”
José Mota
Treinador do Leixões