Tudo ou nada com Luxemburgo
Portugal perdeu com a Suécia, não conseguindo ontem o passaporte para a qualificação do Mundial’2023
À primeira oportunidade de carimbar o acesso inédito ao apuramento do Campeonato do Mundo de 2023, bem como de ganhar o Grupo C, Portugal cedeu diante a Suécia, por 6079. Derrotada no terceiro duelo da segunda pré-qualificação europeia, a equipa das Quinas adiou por um dia o seu objetivo, voltando a entrar em ação hoje(18h 00) diante o Luxemburgo,em teoria mais acessível para cumprir a meta traçada. “Está tudo em aberto. Tínhamos um primeiro matchpoint, temos outro amanhã [hoje]. É ganhar ou ganhar”, disse Mário Gomes, recusando a ideia de desilusão pelo facto de a tarefa lusa não ter ficado arrumada ontem.
Na “bolha” de Matosinhos, Portugal evidenciou problemas no ataque desde cedo–terminou comum a eficácia de 34 por cento –, chegando à entrada do segundo quarto quase a perder nas dezenas após três turno versnãof orçados (12-21), dois deles cometidos logo nos primeiros 45 segundos e a levarem o selecionador a parar o relógio de imediato. Com a ajuda de Diogo Brito, a seleção foi atrás do prejuízo com sucesso, saindo para o intervalo na frente (32-31). No entanto, no regresso dos balneários, a formação lusa passou demasiado tempo em branco, persistindo os problemas ofensivos, ao passo que Denzel Andersson (18 pontos, todos na segunda parte) e Ludvig Hakanson (16) iam brilhando nos nórdicos. Quando o primeiro faturou de triplo e o segundo assinou uma jogada 2+1( de 49-58 para 4964), a partida ficou irremediavelmente resolvida.
“Não estivemos bem em termos ofensivos. A bola circulou pouco e lentamente. Faltou-nos agressividade, além do número exagerado de turnovers”
Mário Gomes Selecionador Nacional
“Há aspetos a melhorar. Ainda estamos dentro do nosso objetivo”
Sérgio Silva Jogador de Portugal