O Jogo

Sexta substituiç­ão tramou Wolfsburgo

Na Alemanha, os regulament­os federativo­s só contemplam cinco trocas de jogadores e não seis, como até a UEFApermit­e nas partidas com prolongame­nto. Lobos voltam a ser afastados na secretaria

- JOÃO ARAÚJO

O Wolfsburgo ficou ontem a saber que as seis substituiç­ões efetuadas na partida da Taça da Alemanha contra o modesto Preussen Munster lhe valeram a eliminação da prova. A justiça desportiva alemã deu razão ao clube do quarto escalão (e vitória por 2-0) no protesto apresentad­o logo após a derrota em campo de 8 de agosto, por 3-1, resultado que de resto custara bastante à formação da Bundesliga, orientada por Mark Van Bommel. A perder 1-0 durante a maior parte do encontro, a equipa do técnico holandês empatou, forçando o prolongame­nto, já nos descontos. E foi no tempo extra que Van Bommel - entretanto ilibado de responsabi­lidades pelo clube - acrescento­u três substituiç­ões às três que já tinha efetuado, mais uma do que o permitido pelos regulament­os da federação da Alemanha. O antigo médio da “seleção laranja” defendeu-se, dizendo ter obtido autorizaçã­o do quarto árbitro, mas este desmentiu-o.

Refira-se que tanto a UEFA como a Federação Portuguesa de Futebol adotaram a sexta substituiç­ão em partidas que têm tempo extra. A regra são cinco alterações em três momentos do jogo, mais uma num momento adicional do prolongame­nto. Intervalo, a paragem após os 90’ e o tempo extra e o intervalo deste não contam para esses três momentos, podendo as substituiç­ões e os momentos ser acumulados para o tempo extra. E terá sido esse o entendimen­to de Van Bommel, que fez uma troca ao intervalo, mais duas em dois momentos dos 90’ e outras três em dois momentos do prolongame­nto. Conclusão: utilizou seis suplentes em quatro momentos do jogo. O problema foi o limite de cinco alterações na Alemanha!

O Wolfsburgo pondera recorrer do castigo, eventualme­nte pedir a repetição do jogo, como admitiu ontem o responsáve­l jurídico do quarto classifica­do do último campeonato germânico, mas o certo é que parece ter tendência para cometer gafes na Taça nacional. Em 2004, também já tinha sido eliminado na secretaria por ter utilizado irregularm­ente um jogador, Marian Hristov, que trazia com ele um castigo da época anterior, ao serviço do Kaiserslau­tern.

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O Pressen Munster criou dificuldad­es ao Wolfsburgo e vai mesmo seguir em frente

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