Dificuldades contra alemães
Em 17 jogos com equipas orientadas por colegas germânicos, perdeu oito e venceu sete
Do lado do PSV, o germânico Roger Schmidt venceuo por três ocasiões em quatro partidas, registando-se um empate. Jesus desvaloriza duelo e diz que vencer “dá gozo pela valorização como técnico”
À procura da oitava presença na fase de grupos da Liga dos Campeões, pois soma cinco pelo Benfica e duas pelo Sporting, Jorge Jesus depara-se hoje com um treinador do qual não guarda boas recordações, já que ainda não conseguiu vencer Roger Schmidt nos quatro jogos já realizados. Tem três derrotas e um empate, sendo que pelos leões perdeu os dois jogos e pelas águias sofreu um desaire e somou o empate, na Luz, em 2014/15, na fase de grupos da Champions.
O desempenho frente a Roger Schmidt faz pender para o lado negativo o balanço de Jorge Jesus frente a conjuntos orientados por colegas germânicos, pois em 17 desafios já disputados o agora técnico das águias venceu sete. E soma oito derrotas, apresentando ainda dois empates como pecúlio nestes confrontos.
Felix Magath, que defrontou por Braga e Benfica, venceu-o, como Schmidt, também por três vezes, seguindo-se Ottmar Hitzfeld, com dois triunfos. Jesus foi, por sua vez, 100% vitorioso contra Bruno Labbadia e Sascha Lewandowski, ambos pelo Benfica, que venceu por duas vezes na Liga Europa.
Ontem, confrontado com o facto de poder vencer uma equipa comandada por um treinador de um país cujos técnicos estão em alta, pois venceram até as três últimas Ligas dos Campeões (Jurgen Klopp, Hansi Flick e Thomas Tuchel), Jesus desvalorizou, apontando até a sua preferência pelos colegas portugueses e argentinos. “Gozo especial é a valorização como treinador e a qualidade da equipa onde possas trabalhar. Não distingo os treinadores alemães como sendo assim tão fortes”, defende, explicando: “Distingo outros, os argentinos e os portugueses, que são muito mais criativos. Também tem muito a ver com as equipas onde trabalhas. O gozo que me dá não é por vencer o treinador, é por poder estar na fase de grupos da Liga dos Campeões.”
“Não distingo os treinadores alemães como sendo assim tão fortes. Mais criativos são os argentinos e os portugueses”