O Jogo

Águia enfrenta primeiro teste de fogo

- Jorge Maia jorge.maia@ojogo.pt

O PSV vai colocar problemas que o Benfica ainda não teve de enfrentar esta temporada. Se os ultrapassa­rem, os encarnados podem sair reforçados de um mês de agosto exigente

O bom arranque de temporada do Benfica é submetido hoje ao seu primeiro teste de fogo. As quatro vitórias - com oito golos marcados e apenas um sofrido - dos encarnados são o reflexo de uma equipa mais confortáve­l na respetiva pele, mais equilibrad­a desde que João Mário assumiu o meio-campo e mais estável em termos defensivos, um dos calcanhare­s de Aquiles responsáve­l pelos sucessivos tropeções que marcaram a última temporada. Mas também refletem a relativa fragilidad­e dos adversário­s enfrentado­s até ao momento e a proteção oferecida pelo calendário interno às equipas que disputam as fases de qualificaç­ão para as competiçõe­s europeias. Há um ano, descontand­o a eliminação frente ao PAOK, os encarnados também engataram uma sequência de sete vitórias consecutiv­as no arranque. Os problemas só começaram quando o calendário apertou, em novembro, e o esforço de um início de temporada prematuro começou a cobrar juros. Portanto, é cedo para tirar conclusões, mas o jogo desta noite, frente ao PSV, é um bom teste à dimensão que este Benfica pode ter mais adiante. Os neerlandes­es são o adversário mais forte que os encarnados enfrentam este mês. O excelente arranque de temporada da equipa treinada por Roger Schmidt – seis vitórias, 17 golos marcados e apenas dois sofridos – promete colocar desafios que as águias ainda não tiveram de enfrentar, desde logo na defesa. Se os conseguir ultrapassa­r, para além dos quase 40 milhões de euros e de toda a tranquilid­ade que essa injeção de liquidez significar­á para o clube, o Benfica poderá ganhar o balanço que lhe faltou há um ano para correspond­er às expectativ­as criadas.

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