Fadiga terá de ser gerida
Jorge Simão avisou que está a chegar a hora de poupar os jogadores mais usados, sem perder de vista a necessidade de vencer o Estoril para seguir mais consistente rumo a Londres
Sinais de cansaço não serão desprezados, contudo, no imediato, o desafio do Paços de Ferreira será manter a consistência que surpreendeu os ingleses do Tottenham, após a derrota pesada (3-0) no Bessa
“Vamos jogar três jogos em seis dias. Naturalmente, há jogadores com um tempo de recuperação diferente de outros e isso obriga-me a alguma gestão, porque sinto que alguns já acusam fadiga”, afirmou Jorge Simão, ontem, no pontapé de saída da antevisão do encontro com o Estoril, a que se seguirá a segunda mão doplay-off da ConferenceLe ague, em Londres, como Tottenham, e depois a deslocação a Portimão. “Não tenho interesse em dizer se é já amanhã [hoje, n.d.r.], mas, no decurso destes três próximos jogos terei de o fazer”, anunciou, avesso à ideia de que em equipa que ganha não se mexe: “Por vezes, tem de se mexer mesmo, não alinho muito nessa teoria”.
Jorge Simão espera que o Paços de Ferreira consiga manter a consistência que derrotou o Tottenham, depois de uma derrota pesada no Bessa: “Não querendo abrir o jogo em relação à nossa estratégia, apenas digo que nós temos de reforçar a nossa identidade enquanto equipa. Os nossos comportamentos têm que ser consistentes no decurso do tempo. Mesmo no Bessa tivemos coisas boas, mas não o fizemos em todas as fases do jogo e isso custounos o resultado”. “Quanto mais nos esforçarmos neste jogo e melhor resultado obtivermos, mais perto estamos de disputar o próximo em melhores condições”, insistiu, satisfeito por esta jornada ser em casa: “A presença dos nossos adeptos é importante ao ponto de nos fazer ganhar jogos. Essa simbiose tem existido e, se acarinharmos essa relação, ganhamos todos com ela”.
“Os nossos comportamentos têm de ser consistentes no decurso do tempo”
Jorge Simão Treinador do Paços de Ferreira