Elis no Bordéus é venda recorde
Empréstimo com cláusula de compra obrigatória
Internacional hondurenho tinha contrato com o Boavista até 30 de junho 2024. Transferiu-se para o Bordéus - outro clube de Gerard López - por empréstimo, com cláusula de compra obrigatória
Alberth Elis foi oficializado, ontem, como reforço do Bordéus, tendo chegado ao clube francês por empréstimo do Boavista, com quem tinha contrato até 2014, e com uma cláusula obrigatória de compra do passe no valor de 7,5 milhões de euros. Contratado há um ano aos norte-americanos do Houston Dynamo, da Major League Soccer, por um milhão de euros, Alberth Elis passa a ser a transferência mais cara da história do Boavista, superando os três milhões de euros que o West Ham pagou pelo defesa central Gonçalo Cardoso, em 2019/20, ou os 2,78 milhões de euros pagos pelos também ingleses do Leeds para contarem com Jimmy Hasselbaink, em 1997/98. Completam as vendas mais caras do Boavista o avançado João Vieira Pinto, transferido para o Benfica, em 1992/93, por 2,50 milhões de euros, e Roland Linz, que se mudou para Braga, em 2007/08, por dois milhões de euros.
No Bordéus, Elis reencontra Ricardo Mangas, companheiro de equipa no Bessa, e o médio brasileiro Fransérgio, contratado ao Braga. O avançado hondurenho esteve em grande plano na primeira época no futebol europeu, com oito golos e sete assistências pelos axadrezados. Pretendido por vários clubes ingleses e russos, o atacante fixou-se no Bordéus, clube adquirido por Gerard López, que é simultaneamente o principal investidor da SAD do Boavista.
No site oficial do novo clube, Elis é descrito como um “jogador completo, capaz de evoluir tanto no eixo como nas laterais, que combina potência e técnica.” Admar Lopes, ex-diretor geral do Boavista e atual diretor-desportivo do Bordéus, agradeceu ao avançado pela confiança depositada no projeto do emblema francês, e mostrou-se ainda satisfeito por contar comum avançado “muito explosivo e muito poderoso.”