O Jogo

Muro aguentou a dinamite de Gakpo e André

- DUARTE TORNESI

Extremo “sacou” os dois amarelos a Veríssimo e demonstrou um discernime­nto acima da média na missão de contornar o bloco baixo das águias, algo que faltou a Goetze, Madueke e Zahavi, que atirou à barra na melhor chance do PSV. Defesas estiveram em modo atacante e tentaram resolver com artilharia pesada, mas esbarraram em Vlachodimo­s.

Defesa O guadião Drommel foi um mero espectador do encontro, enquanto os laterais Mwene e Max foram autênticos extremos com licença para desequilib­rar. No eixo, Boscagli conseguiu impor-se nos duelos mais físicos com Yaremchuk e Gonçalo Ramos e permitiu a André Ramalho – que negou um golo certo a Rafa – subir para desequilib­rar marcações: teve duas “bombas” travadas por Vlachodimo­s. O central Obispo e o lateral Teze não tiveram ações de destaque.

Meio-campo Van Ginkel jogou pelo seguro e não acrescento­u muito à circulação de bola do PSV, em contraste com Sangaré: entrou diversas vezes na área contrária e cortou pela raiz uma mão cheia de potenciais contra-ataques do Benfica. Responsáve­l pelo último passe, Goetze foi bastante condiciona­do por Weigl e a sua insistênci­a pelo jogo interior beneficiou a defesa rival. Lançado no decorrer do jogo, Thomas esteve discreto.

Ataque Pela direita, Gakpo foi um quebra-cabeças para quem o teve de defender, “sacou” os dois amarelos a Veríssimo e esteve nos lances mais perigosos da sua equipa. Do lado contrário, Madueke tentou resolver sempre sozinho e, desta feita, foi sempre bem controlado. Zahavi foi engolido pela defesa do Benfica e falhou um golo fácil na única chance soberana que teve. Bruma entrou mal no jogo, enquanto Vertessen viu Vlachodimo­s negar-lhe o golo duas vezes no mesmo lance.

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