Jesus “Vlachodimos? “O homem da eliminatória chama-se Benfica”
Treinador do Benfica admitiu que “custou muito” jogar com menos um jogador durante uma hora, elogiando a capacidade em segurar o resultado apresentada em Eindhoven
As primeiras palavras do técnico sobre apuramento para a fase de grupos foram elucidativas da importância do que acabara de conquistar: “Os jogadores merecem, o Benfica e os adeptos também”
Jorge Jesus elogiou a capacidade da sua equipa em jogar durante uma hora com menos um jogador e a importância de poder disputar a fase de grupos da Liga dos Campeões “com os melhores” da Europa. “O grande objetivo era entrar na fase de grupos. Foi alcançado e foi determinante do ponto de vista desportivo e financeiro para o clube. Estes jogadores merecem, o Benfica merece, os adeptos também. Nós, como atletas do clube, queremos jogar com os melhores e foi para isso que trabalhámos. Custou muito sair daqui com a eliminatória conquistada, mas, mesmo jogando com menos um jogador durante uma hora, fomos a melhor equipa”, defendeu. A qualidade do adversário neerlandês valorizou a passagem do Benfica à fase de grupos. “Sabíamos que íamos jogar com um adversário de Champions, para estar já na fase de grupos. O PSV não fez golos pela primeira vez esta época, em oito jogos fez 22 golos e só hoje [ontem] é que não marcou. A jogar com menos um, perdemos a nossa capacidade ofensiva. Até aos 30 minutos, enquanto o Lucas Veríssimo
jogou, fomos a melhor equipa e a melhor oportunidade foi a do Rafa. A partir daí, obviamente, encostaram-nos às cordas e, com o decorrer do jogo, ficámos mais cansados e tivemos dificuldades em sair. Mas a equipa taticamente esteve irrepreensível e eles merecem porque fizeram um grande jogo”, considerou o treinador do Benfica que respondeu desta forma à questão sobre se considerava que Vlachodimos tinha sido “o homem do jogo” da eliminatória:
“Gostam de arranjar problemas e confusão. O homem da eliminatória chama-se Benfica, a equipa do Benfica. Esses é que foram os grandes campeões da eliminatória”, disse no flash da TVI, acrescentando, já na conferência, que “os jogadores estiveram muito bem defensivamente, inclusive o Ody [Odysseas Vlachodimos], mas o grande trabalho da equipa foi do coletivo”. Confrontado com o significado de o clube garantir 37 milhões por entrar na fase de grupos, Jesus foi frontal: “O mais importante para mim foi o Benfica estar no patamar onde estão os melhores melhores jogadores, treinadores e equipas. O que isto implica em termos financeiros já não é um problema meu, é da administração do Benfica. Esse problema não me preocupa, o que me preocupava era passar esta fase, transportar o Benfica para a Champions, ainda por cima com a possibilidade de podermos ter 30 mil adeptos no nosso estádio”, concluiu.
“Até aos 30 minutos, enquanto o Lucas Veríssimo jogou, fomos a melhor equipa, a melhor oportunidade foi a do Rafa. A partir daí, obviamente, encostaram-nos às cordas”
“O mais importante para mim foi o Benfica conseguir estar no patamar onde estão os melhores. O que implica em termos financeiros não é um problema meu, é da administração do Benfica”
“Taticamente, a equipa esteve irrepreensível e eles merecem porque fizeram um grande jogo”