O Jogo

Super Léo Martins não evitou eliminação lusa

Portugal esteve em vantagem em vários momentos do jogo, mas as debilidade­s defensivas tiraram-lhe a possibilid­ade de defender o título mundial

- FILIPA MESQUITA

URUGUAI 7 PORTUGAL 6

Luzhniki Beach Soccer Stadium, Rússia Árbitro: Said Hachim (Madagáscar)

URUGUAI Alejandro Guerrero, Facundo Cordero, Gastón Laduche, Luis Quinta e Andrés Laens

Suplentes: Gustavo Sebé, Santiago Miranda, Matías Cabrera, Agustín Quinta, Gonzalo Cazet, Nicolás Bella e Richard Catardo Treinador: Germán Parrillo

PORTUGAL Pedro Mano, André Lourenço, Rúben Brilhante, Bê Martins e Léo Martins

Suplentes: Tiago Petrony, Bruno Torres, Pedro Marques, Fábio Costa, Rodrigo Pinhal, Von e Miguel Pintado

Treinador: Mário Narciso Golos: Léo Martins (3’, 11’, 16’, 22’ e 25’), Von (5’), Nicolás Bella (6’ e 10’), Luis Quinta (9’, 23’ e 25’), Andres Laens (26’) e Alejandro Guerrero (29’)

Cartões: Amarelos: André Lourenço (10’) e Bê Martins (28’)

●●● Na derradeira jornada da fase de grupos do Mundial de futebol de praia que decorre na Rússia, a Seleção Nacional perdeu diante do Uruguai, por 7-6, e disse adeus à defesa do título mundial num jogo em que Léo Martins marcou cinco dos seis golos lusos.

Na bagagem, Portugal trazia o título de campeão do mundo - conquistad­o em 2019 -, mas as derrotas diante do Senegal (5-3) e, agora, do Uruguai atiraram por terra as aspirações lusas, numa partida que até começou de feição para os comandados de Mário Narciso. Aos 3’, Léo Martins, com um belo movimento de rotação, abriu o marcador. Dois minutos depois foi a vez de Von, num pontapé de bicicleta, a ampliar. A perder, o Uruguai reagiu e, em poucos minutos, consumou a reviravolt­a, com um bis de Nico e um tento de Quinta. Ainda assim, o primeiro período terminou com o golo do empate apontado por Léo Martins, numa bela combinação com o irmão Bê Martins.

No segundo período, e debaixo de chuva, as duas equipas continuara­m à procura da passagem à próxima fase, e foi Léo Martins - quem mais? -, a marcar mais dois golos e a adiantar, novamente, Portugal. No entanto, Quinta, que também estava a realizar um belo jogo, voltou a reduzir. Na etapa final, o mesmo jogador empatou a partida. Até ao final, Léo Martins e Andrés ainda marcaram para Portugal e Uruguai, respetivam­ente, mas foi um golo de baliza a baliza apontado pelo guarda-redes Alejandro Guerrero a acabar com todas as dúvidas, num lance em que Pedro Mano foi traído por um ressalto na areia.

Apesar de se ter debatido com invulgares debilidade­s defensivas, muito por força da ausência de vários jogadores devido a lesões e castigos, Portugal não baixou os braços, mas não conseguiu forçar o prolongame­nto e despediu-se com uma derrota, do Mundial. No outro jogo do grupo, Omã venceu o Senegal, por 3-2, mas também não evitou a eliminação.

“Não gosto de falar em azar, mas acontecera­m-nos muitas contraried­ades”

Mário Narciso Selecionad­or nacional

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Léo Martins fez cinco dos seis golos portuguese­s frente ao Uruguai

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