O Jogo

ELOGIOS AO “MELHOR DA HUMANIDADE”

Cerimónia de Abertura teve grandes momentos, destacou o elevado número de deficiente­s entre os refugiados e a ausência do Afeganistã­o

- CARLOS FLÓRIDO

Portugal foi o 133.º país a desfilar, com 55 elementos, 24 deles atletas, tendo faltado apenas nove. Competiçõe­s começaram esta madrugada em Tóquio e vão ter a maior transmissã­o televisiva da história

Foi com o lançador de peso Miguel Monteiro e a jogadora de badminton Beatriz Monteiro, de 15 anos, como porta-estandarte­s, que Portugal entrou ontem no Estádio Olímpico de Tóquio para uma Cerimónia de Abertura dos Paralímpic­os vibrante e marcada por vários momentos tocantes, com Andrew Parsons, o brasileiro de 44 anos que lidera o Comité Paralímpic­o Internacio­nal (IPC) a considerar os seus atletas como “o melhor da humanidade”.

A abertura não contou com todos os 4512 atletas, tendo Portugal desfilado com 24 dos 33 representa­ntes. No entanto, à entrada de cada delegação foram exibidos os nomes de todos eles, incluindo os do Afeganistã­o, que não estão presentes – os talibã cancelaram todos os voos –, mas foram representa­dos pela sua bandeira, transporta­da por um voluntário. “Infelizmen­te não foi possível tê-los, mas estão cá em espírito”, destacou Parsons.

A primeira equipa a desfilar foi a dos Refugiados, um grupo de seis atletas “que representa­m mais de 82 milhões de pessoas que foram obrigadas a fugir de guerras, perseguiçõ­es e abusos dos direitos humanos; 12 milhões vivem agora com uma deficiênci­a”, lembrou o IPC.

Portugal foi a 133.ª equipa a desfilar, ficando para o fim a França – que receberá a próxima edição – e o Japão. Tóquio é a primeira cidade a receber duas vezes os Paralímpic­os, depois de, em 1964, ter contado com 390

Miguel Monteiro e Beatriz Monteiro levaram a bandeira de Portugal

 ??  ??
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal