O Jogo

Porto servido com gelo

A incerteza no resultado durou até final, altura em que Danny Loader fez o golo que ditou a estreia dos dragões a vencer no campeonato e a primeira derrota dos leões da serra

- ROMÃO VIEIRA

Os jogos só acabam quando o árbitro apita para o final. O FC Porto B conhece bem esta máxima do futebol, uma vez que na ronda anterior, com o Nacional, permitiu o empate já nos descontos e, ontem, chegou à primeira vitória no campeonato também depois dos 90’, frente a um Covilhã que, desta vez, não teve a estrela da sorte do seu lado. A verdade é que quando o empate parecia iminente, o golo do triunfo, efusivamen­te festejado por todos os jogadores e equipa técnica dos dragões, surgiu ao cair do pano e na sequência de um lance fortuito: num lançamento da linha lateral, Levi Faustino enviou a bola para a área, Heliton aliviou de cabeça e Rodrigo Valente tentou a recarga, acabando, no entanto, por fazer uma assistênci­a involuntár­ia para Loader, que recebeu com o pé esquerdo e, à meia volta, rematou com o direito, num excelente gesto técnico. Golo legal, porque o central André Almeida havia escorregad­o devido ao mau estado do relvado e, assim, colocou em jogo o inglês.

A partida foi intensa e de futebol ofensivo. Os serranos entraram melhor, abriram cedo o ativo, mas reagiu bem o FC Porto B, empatando antes do descanso. Os locais voltaram a dominar no reatamento, mas os dragões nunca deixaram de procurar a vitória e foram felizes.

“Pelo que jogou, o Covilhã não merecia a derrota. O FC Porto B mostrou que é forte técnica e fisicament­e, que queria um ponto e levou mais dois”

Wender Said

Treinador do Covilhã

“A vitória, que já devia ter acontecido em jogos anteriores, vem dar mais confiança. Este foi um jogo muito competitiv­o”

António Folha

Treinador do FC Porto B

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Zé Pedro (FC Porto B) controla a bola perante a pressão de Diogo Almeida (Covilhã)

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